Dia 31 - Parc Laurier e Marché Jean-Talon

 Hoje foi nosso último dia em Montreal.

Tomamos o café do hotel com calma e depois que desocupamos o quarto e deixamos as malas na recepção, saímos para uma última caminhada pela cidade.

Seguimos em direção ao Marché Jean-Talon, em um passeio de quase 6 km num calor infernal! No caminho, atravessamos o Parc Laurier, um parque lindo com muita área verde e um restaurante com vista para um lago. No inverno, esse lago se transforma em uma pista de patinação, muito frequentada por moradores locais. Lá também tem um grande anfiteatro com programação gratuita no verão.

Chegamos ao Marché Jean-Talon, um dos maiores e mais tradicionais mercados públicos da América do Norte. Ele lembra um pouco o Mercado Municipal de São Paulo: são muitas barracas de flores, frutas frescas, carnes, peixes, frangos e uma variedade incrível de comidas prontas, que vão de empanadas mexicanas, doces árabes, patês a sanduíches de salsicha no estilo alemão.

O mercado estava bem movimentado mas durante nossa visita, caiu o mundo — uma chuva torrencial que inundou as calçadas.

Ficamos por lá, quietinhos: eu comendo um sanduíche de salsicha com chucrute, e o Mo comendo empanadas.

Quando a chuva deu uma trégua, seguimos de volta em direção ao hotel. Mas nem caminhamos 2 km, ela recomeçou. 

Corremos para um café lotado, onde as pessoas assistiam à final da Copa da FIFA num telão. Quando a chuva melhorou seguimos andando, com medo de que não parasse mais.

Andamos apenas mais três quarteirões e… trovoadas, mais chuva. Ficamos um tempo sob uma marquise tentando decidir o que fazer. Queríamos pedir um Uber, mas estávamos sem internet. O Mo tentou pedir ajuda em uma loja — disseram que não tinham. Tentou em outra — também não. Só na terceira tentativa, em um restaurante, conseguiram nos ajudar com o Wi-Fi.

 O valor do Uber para andar 3 km? Quase 50 dólares canadenses. Achamos melhor gastar esse valor em cerveja e café. Ficamos mais um tempinho ali até a chuva passar.

Seguimos por uma rua comercial bem agradável, a Avenue du Mont-Royal, repleta de bares, restaurantes, lojinhas de design, móveis, papelarias, livrarias e brechós estilosos. Aos poucos, fomos nos aproximando do centro antigo, que hoje estava bem mais vazio.

Passamos pela imponente Basílica de Notre-Dame de Montréal, e caminhamos pela Rue Saint-Paul.

Fizemos uma última parada no Jardin Nelson, o mesmo restaurante onde havíamos jantado com Jean e Carole. Um pátio florido, música ao vivo e aquele clima leve de despedida.

Depois do jantar, retornamos ao hotel para pegar as malas e seguimos para a rodoviária, que ficava a 500 metros dali. De lá, embarcaríamos para Nova York numa viagem de 8 horas.

O detalhe curioso: o ônibus não tinha assentos marcados — os lugares eram ocupados por ordem de chegada. 

Chegamos com quase uma hora de antecedência (nosso embarque era às 22h30). O ônibus atrasou cerca de meia hora. Conferiram nossos passaportes, mostramos a passagem ao motorista e conseguimos ótimos lugares.

A noite promete ser longa.

    

















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