Hoje é dia de nos despedirmos da viagem (a mais longa que fizemos).
Rodamos 12.680 km e já estamos com saudades.
Voltamos pela BR 101 e BR 116. As duas estão duplicadas, exceto um trecho de 20 km, na Serra do Cafezal, onde a pista ainda é simples.
A estrada estava muito tranquila. Foram 600 km com muito sol, pouco sol, muita chuva, pouca chuva e nenhuma chuva!
Queria agradecer novamente as pessoas que compartilharam conosco essa viagem, em especial nossos pais que ficavam ansiosos por notícias (eu sinceramente não gostaria de estar no lugar deles).
Queria agradecer ao meu amor, companheiro e amigo que preparou todo o itinerário, se preocupou com todos os detalhes e nos proporcionou uma viagem linda.
Esse ano completamos 30 anos juntos e 25 anos de casado. E não há maneira melhor de comemorar isso. Muito obrigada!!!!!
Mô: A viagem foi realmente muito boa. O fato do Ushuaia nunca ter sido um sonho, ajudou. Todos os lugares que passamos superaram as expectativas.
Esse tipo de viagem necessita de dois ingredientes básicos: tempo e gostar de andar de moto....Andar muuuito de moto.
Cerca de 80% das estradas que rodamos são pampas sem atrativos visuais.
A parte agradável resume-se a alguns trechos isolados onde avistamos o mar e as chegadas às cidades de Ushuaia, El Chalten e Bariloche.
A Ruta 3, como a maioria já sabe, é muito chata. Uma reta só. Tem bom asfalto e movimento que diminui a medida que nos afastamos de "Bons Ares" (estranhou? Eles chamam nossa cidade de "San Pablo"!!!!)
Por isso é importante ter lugares interessantes para serem visitados na ida e na volta. Isso dá mais sentido às "longas pernas" percorridas.
Pilotar no rípio confirmou minha total preferência pelo asfalto. Mesmo assim eu gostei. Para os inexperientes como eu deixo a dica: não se empolguem, fiquem abaixo do seu limite, assim diminuirão a possibilidade de conhecer o chão.
Cabe aqui um parênteses em relação aos argentinos. Fomos sempre bem tratados. Muitas vezes nos abordavam e se encantavam com nossa viagem. Acho que nós brasileiros é que pegamos muito no pé (apesar da inegável mania de grandeza que está enraizada na cultura deles. Sempre que podem se auto intitulam os maiores nisso ou naquilo...).
De qualquer forma prefiro ressaltar o fato que gostam dos brasileiros. O mesmo não se pode dizer em relação aos chilenos. Parece que eles se odeiam.
Voltando as estradas, a "mítica" Ruta 40 que de mítica não tem nada, é bem mais agradável que a 3. O "problema" é o rípio. Mas na medida do possível eles estão melhorando e isso é admirável. Não é fácil unir um país com as dimensões da Argentina. As distâncias são imensas e muitas vezes parece que estão unindo nada a coisa alguma.....Mas faz parte.
E para finalizar quero destacar a minha adorável garupa e companheira. Eita mulher porreta. Como poucas. Quem anda de moto sabe que se há um lugar em que não cabe vaidade é nesse tipo de viagem. Nos momentos em que ela teve medo pedia para ir a pé e eu achava engraçado. Afinal estávamos a 30 km/h numa ladeira no rípio.....e ela se segurava!!!!!! A cada encontro com outros motociclistas o passe dela ficava mais valorizado. Obrigado pela companhia Rê.
Sempre em tempo: Quero agradecer ao Gilson e sua esposa Patrícia e ao Ricardo Atacama que com suas dicas ajudaram no sucesso de nossa viagem. Obrigado!
Bjs e até a próxima!!
Obs: Essa lembrancinha abaixo é para todos os nossos amigos!!
Distância percorrida: 618 Km
Rodamos 12.680 km e já estamos com saudades.
Voltamos pela BR 101 e BR 116. As duas estão duplicadas, exceto um trecho de 20 km, na Serra do Cafezal, onde a pista ainda é simples.
A estrada estava muito tranquila. Foram 600 km com muito sol, pouco sol, muita chuva, pouca chuva e nenhuma chuva!
Queria agradecer novamente as pessoas que compartilharam conosco essa viagem, em especial nossos pais que ficavam ansiosos por notícias (eu sinceramente não gostaria de estar no lugar deles).
Queria agradecer ao meu amor, companheiro e amigo que preparou todo o itinerário, se preocupou com todos os detalhes e nos proporcionou uma viagem linda.
Esse ano completamos 30 anos juntos e 25 anos de casado. E não há maneira melhor de comemorar isso. Muito obrigada!!!!!
Mô: A viagem foi realmente muito boa. O fato do Ushuaia nunca ter sido um sonho, ajudou. Todos os lugares que passamos superaram as expectativas.
Esse tipo de viagem necessita de dois ingredientes básicos: tempo e gostar de andar de moto....Andar muuuito de moto.
Cerca de 80% das estradas que rodamos são pampas sem atrativos visuais.
A parte agradável resume-se a alguns trechos isolados onde avistamos o mar e as chegadas às cidades de Ushuaia, El Chalten e Bariloche.
A Ruta 3, como a maioria já sabe, é muito chata. Uma reta só. Tem bom asfalto e movimento que diminui a medida que nos afastamos de "Bons Ares" (estranhou? Eles chamam nossa cidade de "San Pablo"!!!!)
Por isso é importante ter lugares interessantes para serem visitados na ida e na volta. Isso dá mais sentido às "longas pernas" percorridas.
Pilotar no rípio confirmou minha total preferência pelo asfalto. Mesmo assim eu gostei. Para os inexperientes como eu deixo a dica: não se empolguem, fiquem abaixo do seu limite, assim diminuirão a possibilidade de conhecer o chão.
Cabe aqui um parênteses em relação aos argentinos. Fomos sempre bem tratados. Muitas vezes nos abordavam e se encantavam com nossa viagem. Acho que nós brasileiros é que pegamos muito no pé (apesar da inegável mania de grandeza que está enraizada na cultura deles. Sempre que podem se auto intitulam os maiores nisso ou naquilo...).
De qualquer forma prefiro ressaltar o fato que gostam dos brasileiros. O mesmo não se pode dizer em relação aos chilenos. Parece que eles se odeiam.
Voltando as estradas, a "mítica" Ruta 40 que de mítica não tem nada, é bem mais agradável que a 3. O "problema" é o rípio. Mas na medida do possível eles estão melhorando e isso é admirável. Não é fácil unir um país com as dimensões da Argentina. As distâncias são imensas e muitas vezes parece que estão unindo nada a coisa alguma.....Mas faz parte.
E para finalizar quero destacar a minha adorável garupa e companheira. Eita mulher porreta. Como poucas. Quem anda de moto sabe que se há um lugar em que não cabe vaidade é nesse tipo de viagem. Nos momentos em que ela teve medo pedia para ir a pé e eu achava engraçado. Afinal estávamos a 30 km/h numa ladeira no rípio.....e ela se segurava!!!!!! A cada encontro com outros motociclistas o passe dela ficava mais valorizado. Obrigado pela companhia Rê.
Sempre em tempo: Quero agradecer ao Gilson e sua esposa Patrícia e ao Ricardo Atacama que com suas dicas ajudaram no sucesso de nossa viagem. Obrigado!
Bjs e até a próxima!!
Obs: Essa lembrancinha abaixo é para todos os nossos amigos!!