Sentido do Vento

Mô: O "RIP" é um benefício dado aos funcionários da TAM e seus familiares. Funciona assim: Você chega ao balcão de embarque com um bilhete eletrônico chamado "RIP" e com ele entra numa fila de espera para o trecho a que esse bilhete se refere. Caso o vôo tenha lugares disponíveis (que não era o caso hoje) ou se algum passageiro não se apresentar (que era nossa expectativa) você está dentro. Caso contrário é preciso esperar o próximo vôo que no nosso caso seria 12 horas depois, as 2 da manhã.  Como já tivemos boas e péssimas experiências com isso........daí a aventura. Mas por R$32,00 vale o risco!! Dessa vez demos sorte. De lotado o voo ficou com 42 lugares disponíveis! Será que os passageiros quem vinham do interior do Acre atolaram seus jegues, já que choveu a noite inteira????? (Rsrsrsrsrs...Pro preconceito...São mistérios da aviação comercial!).  Ah... uma curiosidade. Na ida para o aeroporto o taxista nos contou de um crime ocorrido na noite anterior n...

Mô: Depois de 90 lombadas e 560 km rodados chegamos a Rio Branco, capital do longínquo Acre.  Apesar da previsão de chuva, nenhum pingo em todo trajeto.  Os primeiros 230 km rodados no Peru tinham a mesma paisagem da chegada em Puerto Maldonado: Mata fechada, como vemos na Rio-Santos.  A estrada continuou boa, embora em muitos trechos a chuva tenha deixado a pista com o barro que vem das encostas e das ruas sem asfalto dos pueblos. Abasteci em Inapari, a última cidade antes da fronteira, e acabei com os últimos soles que me restavam.  Passamos rapidamente pela aduana peruana (não demorou mais que 10 minutos) e.........bye bye Peru. Gostamos muito. Um país pobre, com cidades precárias e caóticas, mas muito bonito e com um povo muito bom.  Das cidades que conhecemos gostamos mais de Arequipa e Cusco, por serem mais estruturadas. Conhecer o lago Titicaca com sua população que vive nas ilhas flutuantes e visitar Machu Picchu foi incrível.  Motocar j...

Mô: Hoje era dia de passar a limpo mais um ponto que havia pesquisado bastante antes da viagem: a famosa Rodovia Interoceânica. Esta estrada liga o Brasil ao Peru e dá ao nosso país uma saída para o Oceano Pacífico. Na internet obtive muitas informações, principalmente em blogs de viagem de moto. A minha principal dúvida era se a estrada estava 100% pronta  para que eu pudesse definir o caminho a ser percorrido. Soube que a parte que faltava havia sido entregue em 2011. Era a ponte sobre o Rio Madre de Dios em Puerto Maldonado, no Peru (nosso destino de hoje). As 8 da manhã, com temperatura de 8 graus, saímos de Cusco para percorrer 480 km até uma das portas de entrada da amazônia peruana, a cidade de Puerto Maldonado. Depois de uma hora de viagem e apenas 50 km percorridos (em função do trecho ser muito urbano) entramos na Interoceânica. Finalmente iria conferir com meus próprios olhos tudo que ouvi falar sobre ela. Nas primeiras duas horas enfrentamos um trecho ...