Dia 18 - O carro alugado não pegou
O dia de hoje começou cedo no Fairfield by Marriott. O café da manhã só ia até às 9h e, mesmo não estando nos sentindo 100%, descemos porque não dá pra perder café da manhã em dólar.
As mesas ficavam junto à recepção e, pra nossa surpresa, tinha bastante variedade. O hotel era bem confortável, e o café da manhã, digamos, tinha suas peculiaridades.
Começando pelo ovo mexido de mentira — aquela versão industrial que tem mais cara de espuma do que de ovo. Mas também tinha suco, bacon, pães, manteiga, iogurte, nozes, grãos, banana, maçã, café… e um bolinho que parecia de espinafre com ricota. E o leite? Tinha sim, mas só gelado.
Comemos o que deu. Não estamos muito bem. Esse entra e sai constante de lugares com ar-condicionado no máximo (sério, supermercados aqui são praticamente câmaras frigoríficas) acabou nos deixando resfriados.
Depois do café, voltamos pro quarto, arrumamos tudo e fizemos o check-out. A missão seguinte era simples: pegar o carro alugado e seguir viagem.
Mas adivinha? O carro alugado não ligava. Estava sem bateria.
Pedimos ajuda para a recepção do hotel para entrar em contato com a locadora. Eles foram muito gentis.
Ligaram, a locadora mandou um voucher para um Uber que nos levaria à Avis mais próxima do hotel. Ficava a 40 minutos. Entramos no Uber e, quando chegamos à locadora, eles não sabiam de nada.
A sorte é que havíamos recebido mensagem por SMS. O chip da AT&T nos salvou.
Arrumaram outro carro, um Nissan Rogue, e seguimos viagem.
Já era 14h30 quando chegamos à pequena cidade de Jim Thorpe — charmosa, com casinhas antigas muito bem preservadas, rodeada por montanhas e com um centrinho histórico que parece saído de um filme.
O trem acabava de chegar de outro passeio. Compramos nosso ticket, num vagão com ar-condicionado, por 24 dólares por pessoa, e embarcamos num assento estofado e com um senhor explicando tudo… e nós não entendendo nada!
Levamos as nossas compras do mercado e fizemos a farofa no trem mesmo: sanduíche de presunto cru com homus.
No passeio, a paisagem é até bonita: o trem segue margeando o rio Lehigh, passando por florestas densas e montanhas, com alguns trechos mais abertos em que se vê o desfiladeiro. Mas o ritmo do passeio é lento…
Pra piorar a volta foi igual à ida. Só invertemos o lugar do assento para não ficarmos de costas. O trem voltou de ré!!! E essa foi a furada!!
O passeio durou 1 hora e quinze minutos. Nos minutos finais, caiu o mundo.
De volta à estação, pegamos o carro e ainda chovia. Demos uma pequena volta, de carro, na área residencial da pequena cidade e, quando parou a chuva, caminhamos pela rua histórica. A Broadway é a principal via do centrinho e tem várias lojinhas, cafés e restaurantes charmosos. As fachadas são lindamente preservadas e cheias de detalhes. Mesmo com o tempo fechado, valeu muito caminhar por ali.
Retornamos ao carro e seguimos para o Hickory Run State Park — um parqu com florestas de pinheiros, trilhas, riachos e muitas áreas de camping. Só demos uma passada rápida, mas foi o suficiente para ver que o lugar é muito legal pra quem curte natureza.
Percorremos a área de camping, onde havia alguns motorhomes e trailers.
Depois seguimos viagem até Stroudsburg.
Passamos num Walmart para completar nossas compras e seguimos para o hotel The Penn Stroud Poconos.
Jantamos, e amanhã tem mais história.