Dia 22 - Palmeiras x Chelsea

Deixamos o hotel onde estávamos hospedados em Ewing e seguimos de carro até a locadora, onde devolvemos o veículo no aeroporto. De lá, pegamos o trem com destino à Filadélfia e fomos direto para o nosso novo hotel: o Club Quarters Hotel Rittenhouse, muito bem localizado no centro da cidade, numa região nobre, rodeada por prédios históricos, bares, lojas e ótimos restaurantes.

Após o check-in e com as malas acomodadas, saímos para encontrar a turma do Palmeiras. Estava com a gente a Roberta, uma palmeirense fanática que veio de São Paulo especialmente para acompanhar esse e os próximos jogos.

Como ela estava viajando sozinha, foi conosco até a concentração, que por sorte aconteceu a apenas duas quadras do hotel — o que facilitou bastante.

E, como sempre, foi aquela festa: bandeiras, cantos, abraços, e a energia contagiante de uma torcida que se reconhece longe de casa. Muito lindo de ver.

De lá, seguimos para um bar ao lado do estádio, onde assistimos à partida do Fluminense. Quando o time ganhou, foi uma comemoração só — palmeirenses e tricolores juntos no clima do futebol.

Ficamos por lá, junto com muitos outros palmeirenses, fazendo hora até as 19h, quando os portões do estádio finalmente foram abertos.

O estádio lotou.

O primeiro tempo foi um baque. Levamos um gol logo nos primeiros minutos, e a sensação foi de frustração.

Mas o segundo tempo veio com uma dose de esperança: o gol do Palmeiras reacendeu os ânimos. A torcida não parou de cantar um minuto sequer. Foi uma festa linda, emocionante — daquelas que arrepiam, mesmo à distância.

Infelizmente, levamos outro gol, e o resultado final foi amargo.

No fim do jogo, a torcida aplaudiu o time. Reconheceu o esforço. Mas não deu.

O Mo voltou para o hotel arrasado. Só queria voltar para o Brasil. Começamos a olhar passagens, calcular trocas, ver se era viável antecipar a volta… Mas os preços estavam muito altos.

Eu, por outro lado, preferi manter o que havíamos planejado. Se o Palmeiras seguisse, a gente seguiria com ele. Se não, seguiríamos com a viagem.

Sem decisão tomada, resolvemos estender por mais uma noite no mesmo hotel e, no dia seguinte, com a cabeça mais fria, escolher o que fazer.

Fomos dormir à 1h da manhã com o coração apertado, tentando aceitar que o sonho tinha escorregado por entre os dedos.
  

   









  

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