Dia 21 - Lambertville e New Hope

Hoje aproveitamos as duas diárias no hotel para descansar um pouco mais. Levantamos da cama quase às 11h da manhã. Eu, particularmente, ainda me recuperava da gripe e de uma noite mal dormida por conta da tosse. Acordamos com calma, organizamos o quarto e saímos para o passeio do dia.

Nosso destino era a charmosa New Hope, uma cidadezinha encantadora às margens do rio Delaware, na Pensilvânia. Mas começamos o passeio por Lambertville, que fica do outro lado da ponte, ainda no estado de New Jersey, onde estamos hospedados.

 Lambertville é uma cidade histórica, conhecida por suas ruas tranquilas, antiquários, galerias de arte e arquitetura vitoriana muito bem preservada. Estacionamos o carro por lá e seguimos a pé, caminhando pelas suas ruazinhas charmosas até chegarmos à ponte sobre o rio Delaware.

No caminho entramos numa linda igreja católica, a Saint John the Evangelist Roman Catholic Church, construída em 1845. Ela tem um interior acolhedor, com vitrais coloridos e um ambiente de paz. Adoro entrar em igrejas católicas, principalmente quando estou longe de casa, pois me sinto em casa. Eu e o Mo falamos dessa sensação hoje na igreja. É muito bom!

Atravessamos a pé a ponte de ferro New Hope-Lambertville Toll-Supported Bridge, que conecta as duas cidades. Isso já foi uma atração à parte, por conta da linda vista para o rio Delaware. 

Chegando a New Hope nos surpreendemos com o movimento: a cidade estava cheia de turistas, com cafés e restaurantes bem movimentados.

New Hope é uma cidade colorida e acolhedora, com lojinhas, galerias de arte e arquitetura histórica. Tudo muito bem cuidado.

Seguimos caminhando até o Ferry Market, um mercado com várias opções gastronômicas. O espaço é descolado, com mesas compartilhadas e pequenos quiosques que oferecem desde comida internacional até opções locais e veganas.

Foi lá que almoçamos. Eu escolhi um prato típico peruano: carne de panela, acompanhada de arroz, feijão branco e mandioca frita — muito bom. O Mo preferiu um espetinho de picanha com salada, de um quiosque brasileiro. Também estava excelente.

Depois do almoço, caminhamos até a New Hope Railroad, a estação de trem histórica da cidade, inaugurada em 1891. De lá saem passeios turísticos a bordo de locomotivas a vapor e vagões restaurados, que percorrem trilhos cênicos pela região de Bucks County. O local é uma graça. 

De lá, seguimos até o Delaware Canal State Park, onde visitamos o trecho histórico do canal. Esse canal foi construído no início do século XIX e era usado para transportar carvão por barcaças puxadas por mulas. Hoje, ele faz parte de um parque estadual com trilhas para caminhadas e ciclovias que acompanham o curso da água, margeando o rio.

Voltamos caminhando em direção à ponte, fechando o circuito. As casas ao longo do caminho são antigas, coloridas e bem preservadas. A cidade inteira parece ter saído de um filme antigo.

Sem dúvida, foi o passeio mais bonito que fizemos em uma pequena cidade aqui na região entre Pensilvânia e New Jersey, nas margens do rio Delaware.

Quando estávamos voltando para o carro passamos por uma casa com um jardim lindo. As hortênsias brancas estavam enormes, encantadoras mesmo. Em frente à casa, havia um vaso grande, cheio de hortênsias recém-colhidas. Ao lado do vaso havia um bilhetinho escrito à mão:
“Pegue uma flor para você ou para quem você ama.”

A coisa mais linda!

Enquanto a gente admirava essa atitude tão generosa, o dono da casa apareceu. Ele falou em inglês — confesso que não entendemos tudo —, mas o que conseguimos captar foi que ele havia deixado as flores ali, esperando que as pessoas pegassem. Mas, segundo ele, quase ninguém levou. 

O Mo respondeu: congratulations! 
As flores eram maravilhosas e o gesto, ainda mais!

Depois desse passeio, pegamos a estrada de volta para o hotel.

Amanhã é o grande dia: “Porcooooo”!!!

  












Flores disponibilizadas pelo dono da casa!








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