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Hoje, depois do café da manhã, deixamos o hotel rumo a Manhattan. Pegamos o ônibus 320 por volta das 11h da manhã e descemos na Times Square, como de costume, com a intenção de chegar até o Harley.
Seguimos pela 5ª Avenida — uma das mais icônicas do mundo, conhecida por suas lojas de luxo como Louis Vuitton, Gucci, Fendi, Prada, Cartier e Tiffany & Co.
No caminho, passamos para conhecer a Biblioteca Pública de Nova York (New York Public Library), localizada na 5ª Avenida com a 42nd Street.
A biblioteca chama atenção já do lado de fora pela sua arquitetura em estilo Beaux-Arts e os famosos leões de mármore que guardam a entrada, apelidados de Patience e Fortitude.
Por dentro, o prédio é ainda mais imponente: salões amplos, escadarias em mármore, teto esculpido em madeira e a sala de leitura Rose Main Reading Room, com suas longas mesas de madeira e lustres grandiosos. Mesmo para quem não pretende pesquisar ou estudar, vale muito a visita. A entrada é gratuita, e há exposições permanentes e temporárias, além de uma lojinha com livros e lembranças.
Depois dessa parada caminhamos até a altura da 50th Street e encontramos com o Lulão, a Lari e a Tetê em um mercado, onde fizemos compras para um almoço improvisado.
Montamos nosso piquenique numa praça ali perto: sanduíches com presunto cru, tomate, queijo muçarela e alface, Coca-Cola e um refrigerante italiano que lembrava uma Fanta laranja — tudo preparado ali mesmo, pelo Lulão, com faca, garfo e pratos descartáveis. Também dividimos um bolo de carne gelado que, sinceramente, estava bem ruim...
Depois do almoço, nos despedimos. O Lucas seguiu para visitar o memorial do 11 de Setembro, enquanto eu e o Mo continuamos nossa caminhada pelo norte de Manhattan.
Seguimos para a St. Patrick’s Cathedral, um dos marcos mais imponentes da cidade. Construída em estilo neogótico, a catedral impressiona por fora com sua fachada de mármore branco contrastando com os arranha-céus ao redor — e por dentro, é ainda mais encantadora: vitrais coloridos, colunas altíssimas, arcos e um silêncio mágico, mesmo no meio do caos de Nova York.
Depois da visita, seguimos para a Bloomingdale’s, uma das lojas de departamento mais tradicionais da cidade. Fundada em 1861, ela é conhecida por reunir uma curadoria impecável de marcas internacionais. Também entramos em outras “super magazines” — como a Saks e a Bergdorf Goodman. Eu subi e desci todos os andares, onde me deparei com roupas da Fendi, da Prada, da Chanel… tudo que eu normalmente só vejo em revistas, estava ao alcance da mão. O Mo, claro, ficou no “local de espera para marido”, enquanto eu me divertia no meio de tanto luxo.
Saindo de lá, fomos caminhando para o Upper East Side, um bairro nobre e charmoso, com residências elegantes, galerias e cafés. Na altura da rua 65 seguimos em direção ao East River. Caminhamos pela beira do rio até o John Jay Park, onde ficamos por um tempo, sentados em um banco, contemplando o movimento dos barcos que passavam.
Dali era possível ver a Roosevelt Island, uma ilha estreita entre Manhattan e o Queens. Ela é acessada por um teleférico panorâmico, o Roosevelt Island Tramway. A vista durante o trajeto parece que é bem interessante.
Depois dessa pausa, pegamos a 72nd Street e cruzamos o Central Park até chegar ao edifício Dakota, na esquina com a Central Park West. Foi ali que John Lennon foi assassinado, em 8 de dezembro de 1980. Hoje, o local se tornou um ponto de homenagem. Bem em frente ao Dakota, dentro do parque, está o memorial Strawberry Fields, com o famoso mosaico escrito Imagine.
Quando chegamos por lá encontramos uma banda tocando músicas dos Beatles — era uma homenagem ao aniversariante Paul McCartney. A cena era emocionante, muitos turistas cantando junto.
Nesse ponto já estávamos bem cansados. São cinco dias caminhando sem parar. Desistimos do Harley e resolvemos encerrar o dia. Pegamos o metrô linha 1 na altura da Broadway, descemos novamente na Times Square e seguimos para a rodoviária para pegar o ônibus 320 de volta ao hotel.
À noite, jantamos uma lasanha do Walmart que já estava nos esperando na geladeira — que estava bem boa - acompanhada de um vinho italiano, da Toscana, o Cantaloro.
Agora é hora de descansar porque amanhã é o grande dia: jogo do Verdão!
O mais curioso é ver a quantidade de estrangeiros usando camisetas do Palmeiras por aqui. Depois da festa linda que a torcida fez no último domingo, muita gente entrou no clima: tem americano, chinês, todo mundo vestindo verde e branco!
Amanhã também é feriado aqui nos EUA: o Juneteenth (19 de junho), que marca o fim da escravidão no país. Tornou-se feriado nacional em 2021 e, por isso, a expectativa é de público grande no jogo.
O Mo contratou um transfer para nos levar ao estádio. O jogo será ao meio-dia. Até amanhã!💚⚽️🇧🇷
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