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Acordamos no paraíso, no Camping Don Rito, em Taton, mas logo um barulho de caminhão infernal nos tirou da paz. Não o vimos… Só ouvimos. Não sei se ele estava pegando pedras do leito do rio ou buscando água, mas só sei que foi o suficiente para me deixar de mau humor. O caminhão ficou por lá uns 30 minutos e depois se foi. Acho que é o despertador do lugar.
Levantamos, preparamos o café e desmontamos a camper. O Mô com certeza ficaria mais um dia por ali, mas a internet era péssima e eu já começava a pensar no tédio. Adoro o check-in, mas também sou fã do check-out.
Camping Don Rito |
Rio junto ao Camping Don Rito |
Rio junto ao Camping Don Rito |
Antes de deixar o pequeno vilarejo, fomos conhecer a Igreja do Sr. de La Agonía, um santo muito venerado na região. O Sr. de La Agonía é considerado milagroso pelos moradores. Sua imagem, feita de ouro, é itinerante: quando alguém do povoado faz uma promessa, o santo vai até a casa dessa pessoa e fica lá até a promessa ser cumprida. Bem interessante.
Igreja do Sr. de La Agonía |
Depois dessa parada, seguimos pela estrada em direção a Fiambalá. Fizemos uma rápida parada no mercado para comprar mantimentos e abastecer a camper.
Continuamos nossa viagem passando novamente pela Ruta del Adobe, onde encontramos as construções tradicionais feitas de adobe, um material composto por terra, água e palha. Essas casas se destacam pela simplicidade e eficiência térmica, mantendo o ambiente fresco no verão e aquecido no inverno.
Ruínas de uma capela em Adobe - Copacabana |
Já na mítica Ruta 40, paramos para uma foto quilômetro 4040!
- Norte da Argentina
Ruta 40... |
Chegamos ao Sítio Arqueológico El Shincal, por volta das 16h. O local é uma das atrações mais importantes da província de Catamarca, e oferece uma incrível janela para a história pré-colombiana da região. Localizado a cerca de 190 km de Fiambalá e 12 km de Londres, El Shincal foi uma cidade incaica que serviu como um centro administrativo e religioso, integrado ao vasto Império Inca.
El Shincal é composto por plataformas, templos, armazéns e construções de pedra, incluindo o Templo do Sol, utilizado em rituais solares. O local está aberto ao público e oferece visitas guiadas que explicam a história do sítio e a vida dos incas.
Pagamos 15 reais por pessoa e fizemos um tour de uma hora e meia. O passeio foi interessante, a guia, descendente dos índios locais, contava a história com entusiasmo, mas, mesmo assim, foi bem cansativo. O sol estava de rachar!
Sítio arqueológico El Shincal |
Templo do Sol |
Após o tour, pegamos a estrada por mais uma hora e meia até o posto YPF Full de Andalgalá, onde passaremos a noite. Fizemos um lanche rápido e agora estamos na internet do posto, resolvendo pendências e escrevendo o blog.
Amanhã tem mais!
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