Dia 8 - Villa Pehuenia - Pucon

Hoje, depois do café, deixamos a nossa cabana e demos uma última volta pela península Los Coihues, Villa Pehuenia, nos despedindo do lugar.




Seguimos então para a fronteira que ficava a uns 10 km da vila.

Primeiro fizemos a parada na aduana Argentina, para registrar a saída do país. Foi bem rápido. 

Em seguida, a 1 km dali, paramos na aduana chilena, onde apresentamos a documentação para a entrada no Chile.
Embora organizada, os trâmites foram bem burocráticos. Apresentamos os passaportes numa primeira cabine, depois os documentos do carro em outra e na terceira preenchemos um formulário.

Depois de tudo isso ainda tivemos que passar pela inspeção do veículo, onde verificam as bagagens, principalmente se há algum alimento natural, como frutas, por exemplo. No nosso caso trazíamos duas bananas e tínhamos duas opções: comer ou jogar fora. Como tínhamos acabado de comer uma cada um.....As malas também foram retiradas do porta-malas e passaram por um raio X.

Após essa sequência de trâmites, finalmente fomos liberados, carregando conosco um papelzinho, que se perdido, não permitirá a nossa saída do país! 

Bom… Seguimos viagem sentido Pucon. A estrada seguiu com rípio por uns 30 km. Uma paisagem bem bonita. No caminho paramos num mirante denominado Rio de Lavas. Bem interessante. Um amontoado de pedras vulcânicas que cobriam os dois lados da estrada e que não conseguimos descobrir quando teria sido a erupção que causou aquilo.

Mais adiante paramos novamente para contemplar uma bela cachoeira de águas cristalinas denominada Salto Truful Truful.


Nosso caminho

Nosso caminho

Estrada de rípio

Rio de Lavas

Rio de Lavas

Salto Truful Truful

Salto Truful Truful

Salto Truful Truful

Voltando para a estrada, passamos pelo hotel e Restaurante Los Pioneros e resolvemos arriscar o almoço por lá. Foi uma boa escolha. Comemos ceviche, truta assada com legumes, acompanhado de cerveja local (pra mim).

Na saída do restaurante ainda demos uma carona para um funcionário, que ficou a uns 20 km dali.

Restaurante Los Pioneros

Ceviche


De volta a estrada passamos por Villarrica, com um lago de mesmo nome. A cidade, relativamente grande, estava lotada de turistas que aproveitavam a “praia”, de areia preta e água gelada. 

Seguimos o nosso caminho pela estrada estreita e sinuosa, repleta de condomínios e cabanas, junto ao lago Villarrica. 

Chegamos a Pucon já era 6 da tarde. Estamos hospedados no hotel Cumbres Del Sur, com diária a $60 dólares. O melhor hotel de toda a viagem. O interessante no Chile é que, como estrangeiro, pagando as diárias dos hotéis com dólares não temos que pagar o IVA de 19%. Porém, pagando com peso chileno, o IVA é cobrado. 

Como não temos mais dólares, resolvemos o problema pagando com o cartão de crédito em dólar. Mesmo com o IOF, fica mais vantajoso. No câmbio atual o Real vale 170 pesos chilenos. Para facilitar a conta, mentalmente dividimos tudo por 200.

Deixamos as coisas no hotel e fomos caminhar pela cidade, que está lotada de turistas. Nem reconheci o lugar. Estivemos por aqui em 2006, num setembro chuvoso e frio, nada parecido com o que vimos hoje.
Pucon está pujante, repleta de comércio, bares, restaurantes. A “praia” é negra e a temperatura fica em torno dos 15 graus. Mas isso não espanta o turista que aproveita como pode o “calor” do lugar.

Passeamos pelo cais, pelas ruas arborizadas e floridas,  parando para jantar no restaurante “Cassis”.
O lugar estava completamente lotado e nos chamou atenção. Resolvemos enfrentar a fila (que foi rápida) para descobrir o motivo. A pedida foi salada, sanduíche e vinho (bem mais barato que a cerveja). Tudo excelente.

Amanhã continuamos por aqui. 

Nosso caminho

Praia de Villarrica

Chegada a Pucon

Fachada de nosso hotel


Praia
  
Restaurante Cassis

Salada - Restaurante Cassis

Hamburguer do restaurante Cassis


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