Dia 33 - Puerto Madryn

A cidade de Puerto Madryn está debruçada sobre o Oceano Atlântico e é conhecida mundialmente pela temporada de baleias que ocorre de junho a dezembro. Diferentes espécies podem ser observadas em quase todas as praias que fazem fronteira com a cidade, trazendo milhares de turistas para o lugar.

O principal ponto turístico é a Península Valdés, declarada Patrimônio da Humanidade em 1999, por ser uma importante área de proteção. Nela podem ser observados, além das baleias, colônias de animais marinhos que passam uma temporada por ali, como pinguins, focas, lobos e elefantes-marinhos, golfinhos e muitas aves. Além disso, o próprio balneário Puerto Madryn é um atrativo turístico, com diversos restaurantes e infra-estrutura para a prática de atividades náuticas, como windsurfe e o mergulho.

Hoje foi dia de turista raiz.

Depois do café da manhã, deixamos o hotel e percorremos 66 km até o centro de visitantes. Até essa portaria o percurso é todo asfaltado. Pagamos 2800 pesos cada um e seguimos por mais 100 km até Caleta Valdez, num trecho de 80 km todo em rípio. No lugar, um restaurante e uma vista incrível do mar.

Na praia, pinguins, focas e uma colônia lobos-marinhos. Sensacional! Eu não queria sair de lá! Achei incrível aqueles bichos enormes tomando sol na praia, junto às falésias.

Deixando o lugar, passamos por mais dois pontos de observação, com pinguins bem pertinho da gente.

Centro de Visitantes

Centro de visitantes

Lobos-marinhos ao fundo

Lobos-marinhos tomando sol

Vista do mar

Depois seguimos para a Punta Norte, mais 75 km de rípio.

Lá uma enorme surpresa. Uma colônia de lobos-marinhos, com seus filhotes recém nascidos. Presenciamos até o parto de um filhote. A mãe abandona a placenta que serve de alimento para as aves da região. Ela lambe o filhote, o que faz com que ela possa identificá-lo pelo cheiro, no meio de outros milhares de filhotes. Foi incrível.

Colônia de lobos-marinhos e seus filhotes

Retornando da Punta Norte fomos até a vila de Puerto Piramides. O lugar, meio "roots" estava lotado de gente, barraca, trailer, motorhome. E cada minuto que passava chegava mais. Na praia de areia preta e mar azul não cabia mais ninguém. Não sei se gostei do lugar. Ainda estou na dúvida.

Terminado o recorrido pela península, que deu quase 300 km, resolvemos não voltar a Puerto Madryn e seguir para Trelew, a 70 km.

Chegando à cidade fomos direto para um restaurante jantar. Normalmente consultamos o Google para encontrar uma sugestão bem avaliada. Desta vez escolhemos o Sugar. As avaliações faziam jus ao lugar. Comemos muito bem, ceviche, polvo a la plancha, lomo e cerdo.

Durante o jantar, reservamos pelo Booking, o hotel Rayentray, por 17.000 pesos. Foi lá o nosso merecido descanso.

Amanhã seguimos por 630 km para o oeste, até Esquel, voltando a Cordilheira dos Andes.