Dia 27 - Torres Del Paine - Punta Arenas

 Hoje acordamos muito bem. Dormimos novamente quentinhos e fofinhos.

Demos muita sorte com o tempo por aqui. Torres Del Paine tem ventos de até 120 km por hora. O lugar nem está preparado para o calor. 

Todas as janelas dos hotéis e restaurantes são vedadas, ou seja, não abrem de jeito algum. Não há ar condicionado frio. Só calefação. 

Porém, nesses dias que passamos por aqui o vento estava a 5 km por hora. Ou seja, nem havia vento. Dias lindos de sol e calor. Sensacional. Foi muito proveitoso.

Tomamos café na cafeteria do camping,
cappuccino e torrada com manteiga. Antes de seguirmos viagem fomos “roubar” um pouquinho da internet do Restaurante e Hotel Pehoé, que almoçamos ontem.

Com a internet pudemos acessar o site para fazer a reserva do Parque dos Pinguins Rei. Também aproveitamos para reservar o barco que vai de Punta Arenas a Porvenir. Não havia disponibilidade para amanhã, só para depois de amanhã. De qualquer forma, não pagamos qualquer reserva. 

Nosso cantinho no camping Pehoé

Cobertura de apoio. Poderíamos montar a barraca embaixo dessa cobertura ou simplismente mantê-la como um lugar para as refeições. A churrasqueira privativa é um agrado ao campista.

Vista do camping

Café no camping Pehoé

Vista da Laguna Pehoé 

Tomando o cafezinho. 

"Roubando" a internet do Hotel Pehoé

Hotel Pehoé

Terceira idade na trilha. Vimos isso o tempo todo. 

Depois desse pequeno delito fomos abastecer. Tudo “arreglado” seguimos viagem para Porto Natales. 

Pegamos uns 40 km de rípio e o resto de estrada asfaltada em mau estado. 

Chegando à cidade, demos uma voltinha só para relembrar nossa passagem por lá. O Mô também aproveitou para pegar informações sobre a travessia de barco de Punta Arenas a Porvernir. 

Na verdade, não tinham qualquer informação.

Depois dessa breve parada seguimos para o destino final: Punta Arenas.

Chegando a Puerto Natales


Mesita Grande, pizzaria onde fizemos nossa refeição a 10 anos atrás. 

Nosso caminho

Ao entrarmos na cidade nos dirigimos ao porto para tomar novamente informações sobre a travessia de barco de Punta Arenas a Porvenir.

Descobrimos que poderíamos comprar as passagens no próprio dia de embarque, das 7:30 às 9 da manhã, mesmo que o site informasse não haver disponibilidade. Pelo que o Mô apurou, só colocam a venda no site metade da capacidade do navio. O embarque começaria as 8 da manhã no terminal Três Puentes. E a saída é diária, às 9:30.  
 
Esclarecidas as dúvidas, deixamos o porto e fomos conhecer o espaço duty free, que de “free” não tinha nada.

Uma rua com um shopping e várias lojas bem grandes, vendendo roupas, calçados, bebidas, comidas e utensílios para camping. Porém, os preços não eram nada atrativos, pelo menos para nós, brasileiros.

Após percorrermos todas as lojas fomos ao centro da cidade para jantar e encontrar um hotel para o pernoite. Já passava das 7 da noite e estávamos com 2 fatias de pão com manteiga e um café na barriga. 

Batemos em dois grandes hotéis, tipo Íbis, e os dois estavam lotados. Batemos num terceiro hotel, pequeno e antigo, também lotado. Porém, a atendente, muito solícita, nos indicou um hostel do mesmo grupo, com quarto e banheiro privativo.  

O Hostal Artnoveau, numa antiga construção, foi a nossa salvação. O quarto é amplo, reformado e serve a nosso descanso. Por 50 mil pesos a diária, estava ótimo!

Alojados seguimos em busca de um lugar para a refeição do dia. A informação que tínhamos é que devíamos ir à rua Bernardo O’Higgins. Teimosos, consultamos o Tripadvisor que nos mandou para um restaurante a 2 km do centro, do outro lado da cidade, junto às universidades. Caminhamos quase uma hora e encontramos o lugar, absolutamente vazio. Resolvemos não ficar. 

Retornamos à rua Bernardo O’Higgins e acabamos no restaurante La Luna, super pitoresco e muito turístico. O lugar, lotado de estrangeiros, estava todo enfeitado com bilhetes dos clientes que passaram por lá.

A cidade está cheia. Janeiro é a época dos cruzeiros por aqui que navegam nas ilhas da Terra do Fogo e vão até as Ilhas Falkland, ou Malvinas, como dizem os Argentinos. Além disso, o aeroporto de Punta Arenas é ponto de partida para o turismo no extremo sul das Américas. 

Achamos a cidade bem ajeitada, com uma cara européia. 

Depois do jantar, retornamos para o hostel. Passava das 22 horas e o dia ainda estava claro. 

Amanhã tentaremos comprar as passagens de navio para Porvenir.


Canteiros de árvores divide a avenida da cidade. 

Punta Arenas

Restaurante La Luna

Restaurante La Luna 

Restaurante La Luna

Batatas... E lomo...


Quase meia-noite na cidade...

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