Dia 26 - Torres Del Paine

 A noite foi muito boa e quentinha.

O colchão inflável com o saco de dormir deixaram a cama fofinha, muito mais confortável que na barraca. Não passamos frio. Não passamos calor. Também não sentimos que o lugar estava claustrofóbico. Deixamos uma fresta aberta nos vidros dianteiros, de onde vinha um ventinho agradável. Para a ocasião, a experiência foi aprovadíssima. 

Na madrugada, fomos juntos ao banheiro, utilizando a lanterna do celular.  Mesmo nessa hora o clima estava agradável.

Alguns motivos nos levaram a testar esse formato. Cancelamos as reservas do hotel que havíamos feito com antecedência, pois antecipamos a chegada ao parque. Os preços dos hotéis simples, estavam muito altos, cerca de $150 dólares, para ficar a pelo menos uma hora de distância das atrações. No parque, as opções de hotel eram ainda mais caras.

O parque disponibiliza campings públicos e privados. Nos campings públicos não cobram qualquer taxa, mas também não há estrutura alguma. Muitos motorhome ficam por lá. Os campings privados possuem banheiro com chuveiro quente, uma área para refeição e espaços adequados para barraca ou trailer. Cobram uma diária de 14 mil ou 15 mil pesos por pessoa.

Escolhemos o camping pago, mais confortável. Poderíamos ter montado nossa barraca, mas a preguiça falou mais alto. No lugar daquela parafernália toda, inflamos nosso colchão e rapidamente a cama estava pronta. De quebra ganhamos tempo para conhecer o lugar, que é gigantesco. 

Acordamos às 8 da manhã, arrumamos a “nossa casa” e deixamos o camping para percorrer as atrações de carro. O percurso todo é feito no rípio. Não há asfalto dentro do parque. O dia prometia. Estava lindo e com temperatura em torno de 15 graus.

Passamos pela Laguna Larga, mirador Nordeskjld, mirador Cuernos, Salto Grande e fizemos uma parada para almoçar na Hosteria Pehoé. A comida era mais ou menos, mas a vista era espetacular. Pedimos um único menu completo a 30 mil pesos. Bem caro para o que se apresentou, mas deu para usar a internet. Isso foi bom.

Amanhecendo com nossos vizinhos de camping.  

Laguna Azul

Café camping Laguna Azul

Barracas disponíveis para locação no camping Laguna Azul

Vista da Laguna Azul

Vista...

Nosso caminho dentro do parque

Laguna Larga

Guanaco - aos montes no parque

Caminhos dentro do parque


Mirante

Guanaco amigo

Salto Grande

Salto grande

Salto Grande

Mirante

Em 2005 houve uma grande queimada no parque. Algumas paisagens tinham esse aspecto meio sombrio.

Lago Pehoe

Hosteria e restaurante Pehoe

Hosteria e restaurante Pehoe com a vista na janela

Lago Pehoe 

Ponte para a hosteria Pehoe 


De lá seguimos nosso percurso passando pelo mirador Condor e por último chegamos ao Lago Grey, com vista para o Glaciar Grey. 

No Hotel do Lago Grey comemos um ceviche sensacional, acompanhado de caipirinha (que já não era tão sensacional assim).

Completamos o circuito com uma caminhada de uma hora e meia até o Mirador do glaciar.
Todo esse tour durou umas 10 horas, percorrendo 180 km no total. 

Para esta noite escolhemos outro camping privado, o camping Pehoé, junto ao lago de mesmo nome, que fica na área central do parque. O valor da diária saiu 14 mil pesos por pessoa, com banho quente e internet até as 9 da noite.

Chegamos ao camping depois das 9 da noite. As luzes já estavam apagadas e o banho  gelado. Já tínhamos tido alguma informação nesse sentido, mas não nos atentamos. Enfrentamos o chuveiro mesmo assim.

Limpinhos, montamos novamente nossa caminha no carro e fomos dormir. Amanhã tem mais.

Cascata pequena

Caminho no parque

Vista no Hotel Grey

Ceviche acompanhado de caipirinha

Sendeiro Glaciar Grey

Sendeiro Glaciar Grey

Sendeiro Glaciar Grey

Sendeiro Glaciar Grey

Glaciar Grey ao fundo

Caminho para o camping Pehoe




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