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Hoje foi o tão esperado dia do jogo do Palmeiras!
Com a previsão de um dia chuvoso e a partida marcada para as 18h, deixamos previamente reservado um transfer do hotel até o MetLife Stadium — um dos maiores e mais modernos estádios dos Estados Unidos, localizado em East Rutherford, New Jersey, a apenas 15 minutos do nosso hotel. O estádio é imponente, com capacidade para mais de 82 mil pessoas, e impressiona pela grandiosidade.
O transfer sairia às 15h20, então, como não costumamos acordar muito cedo e o tempo ficaria apertado, decidimos não nos aventurar até Manhattan. Seria difícil fazer tudo com calma, voltar a tempo, almoçar e ainda pegar o transporte para o jogo. Por isso, optamos por explorar a região de Port Imperial, em Weehawken, aqui mesmo em New Jersey.
É de lá que partem os barcos (ferries) que atravessam o rio Hudson até Manhattan — um dos meios de transporte mais agradáveis da região, com uma vista de tirar o fôlego do skyline nova-iorquino (o contorno formado pelos prédios e arranha-céus da cidade de Nova York).
Tomamos café ao lado de palmeirenses vindos de todos os cantos. Muitos eram brasileiros que vivem nos Estados Unidos ou no Canadá e aproveitaram a oportunidade para matar a saudade do time do coração.
Já passava das 10h quando saímos caminhando do hotel em direção ao porto, e o trajeto foi uma experiência à parte. Cruzamos bairros com forte presença hispânica, com comércios e placas em espanhol por todos os lados. Passamos pela Bergenline Avenue, conhecida como “Havana on the Hudson” ou “Miracle Mile”, a principal via comercial do condado de Hudson. São cerca de 7 km repletos de lojinhas, mercados, restaurantes e cafés, representando ao menos 28 nacionalidades — um caldeirão cultural.
À medida que avançávamos pela 42nd Street em direção ao rio, o cenário ia se transformando: os bairros ficavam mais arborizados, as casas mais organizadas, os prédios mais modernos. Já perto do fim da rua, chegamos a um parque elevado, que oferece uma das vistas mais bonitas de Manhattan. Dali, se vê perfeitamente o centro da ilha, com destaque para os arranha-céus da Times Square e o Empire State Building ao fundo. O rio Hudson aos nossos pés e o movimento dos ferries completavam o cenário. Mesmo com o dia chuvoso e sem chegar até a parte mais baixa do terminal, aquele visual já valeu toda a caminhada.
Foram cerca de 6 km até lá — e depois, os mesmos 6 km de volta. Chegamos ao hotel quase duas da tarde, almoçamos a comida que já havíamos comprado no Walmart e às 15h20, embarcamos no transfer rumo ao estádio.
Lá encontramos o Lulão, meu filho, que também veio apoiar o time do coração.
Juntos, antes do jogo, ainda visitamos um espaço exclusivo montado pelo Palmeiras dentro de um shopping ao lado do estádio. O ambiente estava todo decorado com as cores do Verdão, com bares e restaurantes reuniu aquela energia pré-jogo que só quem é palmeirense entende. Um ponto de encontro animado e bem organizado.
Quando faltava cerca de uma hora para o início da partida, entramos pelos portões e seguimos para os nossos assentos, localizados numa área intermediária entre os níveis inferior e superior do estádio. Mas, como bons brasileiros, percebemos que havia espaço disponível na parte mais baixa e não resistimos — descemos para nos juntar à torcida da Mancha Verde.
O jogo foi movimentado do começo ao fim. A torcida cantou sem parar, empolgada, criando uma atmosfera emocionante. Uma pena que o placar ficou no 0x0, mas a experiência valeu muito a pena.
Após a partida, por volta das 21h, retornamos ao hotel com o mesmo transfer. Ainda deu tempo de passar no Walmart, para comprar nosso jantar.
Agora, com a barriga cheia e o coração palmeirense feliz pela festa (mesmo sem gol), é hora de descansar.
Amanhã tem mais aventura por Nova York!
Caminhando até o Porto |
SKY line |
SKY Line de Nova York junto ao Porto |
Shopping lotado de palmeirenses |
Espaço Palmeiras |
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