Reading
Add Comment
A noite no Camping Águas Negras, no Parque Nacional Calilegua, foi tranquila e chuvosa. A previsão do tempo se confirmou logo na madrugada e eu agradeci a Deus por já estarmos a 600 metros de altitude e a poucos quilômetros do asfalto.
A estrada que percorremos nos últimos dois dias tinha paredões enormes, com “derrumbes”, além de muitas curvas e precipícios. Tudo no rípio com barro. Além de ser muito estreita, permitindo a passagem de apenas um carro por vez, pedras se deslocam com o vento, a água e a chuva. Passar por ali em dias chuvosos seria muito arriscado.
Acordamos cedo e decidimos tomar café no YPF de Libertador a General San Martin.
O Mo fechou a Camper sozinho debaixo de chuva. Não deu muito certo. Mesmo após duas tentativas de ajuste das placas de sustentação do teto, não conseguimos travá-lo corretamente. Sugeri levarmos o carro para debaixo de uma pequena cobertura. Abrimos a Camper novamente e, juntos, tentamos baixá-la da forma mais ajustada possível para que todas as presilhas do tampo travassem.
Deu certo. Trabalhamos juntos, e o encaixe ficou perfeito.
O Diego, da Thac, já está ciente do problema e, na volta, passaremos por lá para arrumar. Como já nos disseram uma vez: “estamos sobre uma casa em constante terremoto”, então imprevistos acontecem.
Seguimos viagem até Salta por uma rota alternativa: a Ruta Nacional 9. Uma pequena estrada asfaltada, extremamente estreita (não cabem dois carros lado a lado), cercada por uma floresta fechada. Linda!
Foram 184 quilômetros em 4 horas de viagem.
Paramos no caminho para contemplar a barragem La Cienaga, que serve principalmente para o armazenamento e fornecimento de água para a região.
O rio que era tranquilo e transparente virou isso depois da chuva |
Barragem Cienaga |
Nossa estrada... |
Chegamos ao Camping Municipal de Salta perto das 16h. O lugar é muito bem estruturado e tem uma das maiores piscinas que já vimos na vida. A sorte é que estava vazia – só funciona em dezembro e janeiro! Ufa! Assim, o camping também estava vazio.
O valor? R$ 63 a diária para o casal e o carro. O espaço conta com churrasqueiras, chuveiros quentes, água e luz, e fica a apenas 4 km do centro.
Montamos a Camper, o Mo fez aquela limpeza básica, tomamos um banho quente e, quando estávamos prontos para sair e almoçar (já que só tínhamos tomado café), engatamos uma longa conversa com um casal brasileiro de Goiás, Sandro e Luara, que também acabavam de chegar ao camping.
Ficamos conversando até 19h30, quando nos despedimos. Pegamos um Uber e fomos jantar no restaurante de carne mais bem avaliado de Salta: o Doña Salta, ao lado da Igreja de São Francisco.
Camping Municipal Salta |
Chegamos ao restaurante às 20h, horário de abertura, depois de passear um pouco pelo movimentado centro. Os arredores da Praça 9 de julho estavam muito bonitos.
No jantar pedimos vinho, lomo (filé argentino), salada e vinho. A comida estava deliciosa.
Centro de Salta |
Salta |
Salta |
![]() |
Igreja de San Francisco |
Igreja de San Francisco |
Restaurante Doña Salta |
Estávamos quase terminando o jantar quando Sandro e Luara chegaram. Engatamos outra longa conversa, depois fomos tomar sorvete na Heladería Rosmari. De lá, seguimos até o estacionamento onde Sandro havia deixado o carro e voltamos juntos para o camping.
Amanhã ficaremos por aqui para curtir um pouco mais a cidade.
0 comentários:
Postar um comentário