Dia 22 - De Calilegua a Salta: estrada encantadora e Descanso no Camping

A noite no Camping Águas Negras, no Parque Nacional Calilegua, foi tranquila e chuvosa. A previsão do tempo se confirmou logo na madrugada e eu agradeci a Deus por já estarmos a 600 metros de altitude e a poucos quilômetros do asfalto.

A estrada que percorremos nos últimos dois dias tinha paredões enormes, com “derrumbes”, além de muitas curvas e precipícios. Tudo no rípio com barro. Além de ser muito estreita, permitindo a passagem de apenas um carro por vez, pedras se deslocam com o vento, a água e a chuva. Passar por ali em dias chuvosos seria muito arriscado.

Acordamos cedo e decidimos tomar café no YPF de Libertador a General San Martin

O Mo fechou a Camper sozinho debaixo de chuva. Não deu muito certo. Mesmo após duas tentativas de ajuste das placas de sustentação do teto, não conseguimos travá-lo corretamente. Sugeri levarmos o carro para debaixo de uma pequena cobertura. Abrimos a Camper novamente e, juntos, tentamos baixá-la da forma mais ajustada possível para que todas as presilhas do tampo travassem.

Deu certo. Trabalhamos juntos, e o encaixe ficou perfeito.

O Diego, da Thac, já está ciente do problema e, na volta, passaremos por lá para arrumar. Como já nos disseram uma vez: “estamos sobre uma casa em constante terremoto”, então imprevistos acontecem.

Seguimos viagem até Salta por uma rota alternativa: a Ruta Nacional 9. Uma pequena estrada asfaltada, extremamente estreita (não cabem dois carros lado a lado), cercada por uma floresta fechada. Linda!

Foram 184 quilômetros em 4 horas de viagem. 

Paramos no caminho para contemplar a barragem La Cienaga, que serve principalmente para o armazenamento e fornecimento de água para a região. 

O rio que era tranquilo e transparente virou isso depois da chuva

Barragem Cienaga
 
Nossa estrada...

Chegamos ao Camping Municipal de Salta perto das 16h. O lugar é muito bem estruturado e tem uma das maiores piscinas que já vimos na vida. A sorte é que estava vazia – só funciona em dezembro e janeiro! Ufa! Assim, o camping também estava vazio.

O valor? R$ 63 a diária para o casal e o carro. O espaço conta com churrasqueiras, chuveiros quentes, água e luz, e fica a apenas 4 km do centro.

Montamos a Camper, o Mo fez aquela limpeza básica, tomamos um banho quente e, quando estávamos prontos para sair e almoçar (já que só tínhamos tomado café), engatamos uma longa conversa com um casal brasileiro de Goiás, Sandro e Luara, que também acabavam de chegar ao camping.

Ficamos conversando até 19h30, quando nos despedimos. Pegamos um Uber e fomos jantar no restaurante de carne mais bem avaliado de Salta: o Doña Salta, ao lado da Igreja de São Francisco.

Camping Municipal Salta

Chegamos ao restaurante às 20h, horário de abertura, depois de passear um pouco pelo movimentado centro. Os arredores da Praça 9 de julho estavam muito bonitos. 
No jantar pedimos vinho, lomo (filé argentino), salada e vinho. A comida estava deliciosa.

Centro de Salta

Salta

Salta
  
Igreja de San Francisco

Igreja de San Francisco
  
Restaurante Doña Salta

Estávamos quase terminando o jantar quando Sandro e Luara chegaram. Engatamos outra longa conversa, depois fomos tomar sorvete na Heladería Rosmari. De lá, seguimos até o estacionamento onde Sandro havia deixado o carro e voltamos juntos para o camping.

Amanhã ficaremos por aqui para curtir um pouco mais a cidade.

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