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Estamos em Avignon, uma das principais cidades da Provença, às margens do Rio Ródano.
Deixamos o hotel, pegamos o carro e seguimos para o primeiro passeio do dia, Le Baux-de-Provence, que fica a apenas 39 km de distância.
Essa vila medieval é um encanto, com suas lojinhas, restaurantes, cafés e, claro, muita história. Está situada no alto de uma colina e o principal destaque são as ruínas do castelo.
Junto ao vilarejo acontece o Carrières des Lumières, uma exposição audiovisual com imagens impressionantes de pinturas contemporâneas. Ela ocupa uma antiga mina de bauxita e calcário (daí vem o nome "Baux"), usados na construção do castelo e do vilarejo, que esteve em atividade até meados de 1930. O local fica no Vale do Inferno, uma paisagem que inspirou Dante na Divina Comédia.
O valor da entrada é €14,50 por pessoa e os espetáculos são ininterruptos, com duração de 50 minutos. Vale muito a pena!
Essa mina desativada também foi cenário do filme “O testamento de Orfeu”, de Jean Cocteau. Uma exposição permanente, com projeção de trechos do filme, onde até Picasso topou ser ator e a entrevista com o cineasta pode ser vista no local – porém em francês sem legendas.
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Carrières des Lumières |
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Carrières des Lumières |
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Carrières des Lumières |
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Carrières des Lumières |
Depois do espetáculo, retornamos a Avignon e fomos direto para a principal atração da cidade: o imenso Palácio dos Papas. Essa é uma das maiores construções góticas da Idade Média na Europa e foi a sede da Igreja Católica de 1309 a 1377. E porque a igreja deixou Roma? Com a influência do rei Felipe VI, foi eleito, em 1305, o papa francês Clemente V. Isso desagradou Roma. Para escapar do clima hostil, o papa decidiu, em 1309 transferir a sede papal para Avignon na França.
O acesso ao palácio é feito depois de passarmos pelos muros que cercam essa área da cidade. Estacionamos bem no centro, a poucos minutos a pé do lugar. Alcançando a entrada principal, pagamos €17 cada um para visitar o castelo, os jardins e a ponte Saint-Benezet.
O lugar é bem interessante, embora não haja mobílias que ilustrem a época, na entrada recebemos um tablet que, por meio dos QR codes espalhados pelos diversos ambientes, nos deu informações e uma visão 3D da decoração da época.
Apesar da chuva, conseguimos explorar tudo, exceto pelos jardins que ficam ao ar livre.
Terminado o passeio, voltamos para o estacionamento, não sem antes passar por um mercado para comprar nosso jantar.
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A caminho do Château |
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Comércio Le Baux-de-Provence |
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Artesanato da pequena vila Le Baux-de-Provence |
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Artesanato da pequena vila Le Baux-de-Provence |
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Vila de Le Baux-de-Provence |
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Le Baux-de-Provence |
- Viagem Suíça e França
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