Dia 18 - Puerto Rio Tranquilo - Caleta Tortel

 Hoje deixamos Puerto Rio Tranquilo e pegamos a estrada de rípio em direção a Caleta Tortel. O dia estava frio, em torno de 10 graus. Percorremos 238 km em sete horas e meia.

Fizemos uma primeira parada em Puerto Bertrand, no café El Cipres, e aproveitamos para tomar o café da manhã: ovos mexidos, pão, manteiga e chá. 

O pequeno povoado é um charme. O Lago Bertrand é o cenário, com montanhas ao fundo. O lugar é um centro de pesca esportiva e rafting. 

Nosso caminho...

Nosso caminho...

Nosso caminho...

Puerto Bertrand - café El Cipres





De lá seguimos pela estrada até a confluência dos rios Baker e Neff.  O lugar é ponto de parada obrigatória.  Um rio de azul turquesa encontra o rio acinzentado fruto dos degelos. O volume de água é gigantesco e a paisagem é incrível.
  
Confluência dos rios Baker e Neff


Continuamos pela estrada não muito amigável. Curvas, abismos, motos, carros e bicicletas disputando aquela pequena faixa de rípio com pedras grandes e soltas. Uma máquina do governo havia passado recentemente, acabando com as “trilhas” formadas pelos pneus dos carros, dificultando ainda mais o caminho para motos e bicicletas.

Paramos em outros mirantes que surgiam no caminho até o povoado de Caleta Tortel. 

Nosso caminho...

Nosso caminho...

Nosso caminho...

Que lugar pitoresco!

Deixamos o carro estacionado num grande pátio e seguimos para a cabana somente com duas mochilinhas nas costas. O lugar é inacessível para carros. Somente passarelas e escadas ligam uma casa à outra. E as mesmas passarelas levam ao pier, junto ao mar. 

As casas ficam em palafitas penduradas nas encostas do fiorde. Parece até com as palafitas que temos na Amazônia. O lugar é simples. A paisagem do fiorde é linda. 

Para não arriscarmos de ficar sem hospedagem e ter que ficar procurando lugar pelas escadarias do vilarejo fizemos uma pré reserva pelo WhatsApp. Uma cabana minúscula, com bi-cama, chuveiro quente e sem wi-fi por CLP 35.000. 

Quando iniciávamos a descida das escadas, encontramos com uma moradora e perguntamos pela Cabana Marys. Ela indicou o caminho e quando chegamos não havia ninguém. A chave estava enfiada na fechadura, e pendurada do lado de fora.

Abrimos a porta e vimos que não estava “arreglada”, ou seja, não tinha sido limpa. 
Olhamos um para o outro. O que fazer?

Encontramos uma mãe e filho holandeses, que aguardavam no mesmo lugar. O Mô perguntou se tinham internet e se podiam entrar em contato com a pessoa responsável pela cabana. O holandês de pronto ligou para a pessoa e ficamos aguardando até que a Maria apareceu. Deixamos nossas bagagens do lado de fora da cabana, enquanto era arrumada e fomos passear pelas escadas e passarelas do lugar.

Paramos para jantar junto ao pier e depois da janta, perto das 9 da noite, retornamos para a minúscula cabana, agora limpa e arrumada, pronta para nos receber.  

Amanhã tem mais.

"Estacionamento"...

Descendo as escadas até a nossa cabana

Vista do povoado

Nossa cabana - Cabana Mary

As palafitas, escadas e passarelas... 

Passarelas na orla...





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