Dia 12 - Chaitén

Hoje quando acordamos, o céu estava nublado, com possibilidade de chuva.

No café perguntamos ao atendente do hotel qual era a previsão do tempo para o dia. Ele informou que entre duas ou três da tarde, o tempo abriria e o céu ficaria azul, propício para fazer a trilha do vulcão Chaitén.

Resolvemos então conhecer primeiro o Parque Pumalin que ficava a 30 km da nossa pousada. Esse parque fazia parte da propriedade do milionário americano já falecido, Douglas Tompkins, dono da marca North Face. Recentemente a área foi doada ao governo chileno e transformado em parque em 28 de fevereiro de 2018. 

Chegamos na entrada do parque, junto a Ruta 7, e o quiosque de atendimento ao turista estava fechado. 
Sem saber exatamente para onde ir, resolvemos seguir uma van que transportava turistas orientais.

Rodamos uns 3 km no parque até alcançar o estacionamento, onde deixamos o carro. Continuamos seguindo a guia dos "orientais da van" por uma trilha de quase duas horas, bem sinalizada, no meio da mata. 

No caminho não havia grandes atrativos, só a natureza em forma de plantas e árvores, mesmo assim foi bem bacana. Como era um circuito circular, depois de uma hora já estávamos de volta ao estacionamento. 

Retornando ao carro, pegamos um caminho que levava até alguns campings, no próprio parque. 

Esses campings tem pouca estrutura, às vezes um banheiro com chuveiro e só. Porém, é gratuito. O ponto alto é o entorno, repleto da beleza natural. No camping não é possível fazer fogo. 



Entrada Parque Pumalin

Parque Pumalin


Parque Pumalin

Depois desse "tour", retornamos a rodovia e seguimos para a principal atração de Chaitén e a que o Mô mais queria fazer, a trilha até o topo do vulcão Chaiten.

Logo na entrada, na mesma Ruta 7, placas indicavam o caminho. Não vimos guardas florestais, nem ponto de apoio ou registro de entrada.

O caminho é muito bem sinalizado, porém de dificuldade média a alta. Uma subida sem fim, com escadas rústicas, pedregulho, mato, e vários mosquitos gigantescos que atacavam por cima da camiseta. 

Em certo momento, depois de quase uma hora de caminhada, pensei em desistir. A subida estava bem puxada e eu estava de papete, porque havia caminhado com a bota no dia anterior e meus pés estavam machucados. 

Respirei fundo, ignorei os mosquitos infernais e continuei a caminhada. O Mô disse que as pernas dele estavam pesando uma tonelada. As minhas também. Era escada atrás de escada. Uma penitência.

Depois de duas horas de subida, finalmente chegamos no topo. A vista é incrível. Esse vulcão eclodiu em 2008 causando uma inundação na cidade. O degelo encheu e fez transbordar o rio.

O vulcão é cinza, sem qualquer vegetação. Do seu topo saem algumas fumarolas e na parte baixa há um lago de cor verde numa paisagem impressionante. 

Ficamos um tempo contemplando. Na descida encontramos brasileiros fazendo o caminho contrário. Incrível como tem brasileiros por aqui. De moto, de bicicleta, carro, excursão... Ohhh praga!

A descida foi dura. O joelho chorou. Depois de 4 horas de caminhada estávamos no estacionamento. Exaustos. 
Subida ao vulcão

Subida ao vulcão

Vulcão Chaitén

Topo da subida - Vulcão Chaitén

Lago - Vulcão Chaitén

Pegamos o carro e fomos jantar no restaurante Flamengo. A pedida foi ceviche com vinho.

Chegamos de volta ao hotel já era mais de 10 da noite. Amanhã tem mais passeio.

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