Dia 16 - Francisco Beltrão - Curitiba

Saímos do hotel por volta das 10 da manhã com destino a Curitiba. Antes de pegar a estrada, demos uma volta de motoca pelo centro de Beltrão para descobrir se era real a quantidade de mulheres bonitas que tínhamos observado na choperia na noite anterior. Fomos embora sem concluir se o bar as contratou ou se elas costumam acordar mais tarde, pois não as encontramos, rsrsrs.

As lindas estradas na primeira parte da viagem foram um espetáculo. Foram 160 km com o já tradicional e encantador visual da agricultura paranaense, misturado com as curvinhas, num trecho livre de trânsito, principalmente de caminhões. Esse percurso, passando pelas PR 566, PR 562 e BR 373, cruzando as cidades de Itapejara D'Oeste, Coronel Vivida e Candói, foi sensacional.

Depois, o trânsito aumentou bastante ao entrarmos na 277, que liga Curitiba a Foz do Iguaçu. Almoçamos em Guarapuava e chegamos tranquilos em Curitiba, onde à noite encontramos o Cirino, amigo do Lucas, que está trabalhando numa empresa de bikes e patinetes compartilhados.

Fomos ao Vila Yamon, um desses espaços modernos em que boteco, hamburgueria, sushi bar, cervejaria, etc., compartilham um único ambiente. O detalhe é que você entra na fila a cada chopp ou petisco que deseja consumir, já que não há garçom! Algum jovem poderia me explicar como um lugar desses fica abarrotado de gente?

Quer um hambúrguer? Você vai ao caixa, paga e espera que eles coloquem seu pedido no balcão. Eu pergunto: "Quanto tempo, meu amigo?" "Ah, volta aqui daqui uns 10 ou 20 minutos..." Meu querido, eu quero um chopp! Onde eu pego? "Tá fácil... tá vendo aquele balcão lá do outro lado do salão?" Qual, aquele com 3 pessoas na fila? "Não, o do lado com 10 na fila. Vai no caixa deles, paga e ao lado pede o chopp para o barman." Affff, perdi a sede rapidinho... Que saco... Valeu, Cirino! Hahahaha, never more...