Mô escrevendo:
Acordei às 6 da manhã e já fui na janela ver o tempo. Bingo!!!!! Chovendo... Fomos tomar café e conhecemos dois motociclistas que havíamos ultrapassado na ida, logo na saída de Foz. Reconhecemos pelo tanque reserva que levavam na moto e pela forma como estava fixado.
César (Ribeirão Preto) e Eduardo (Sampa) são irmãos e viajam sempre juntos, mediante árdua negociação de alvará com suas respectivas (hahaha). Tivemos um papo muito agradável enquanto o tempo não melhorava... Na verdade, piorava. Muita chuva e vento. Fomos conversando até decidirmos sair juntos às 9h30.
Seriam 738 km e, se fosse tudo sob chuva... Afffff... Despedimos dos nossos amigos e pegamos a estrada. Logo que chegamos em Corrientes, encontramos a avenida principal alagada. Um caos. Fomos driblando o trânsito parado como podíamos. O pior era ter que colocar o pé no "rio" que corria sob as motos. As travessas também estavam alagadas e não nos davam muitas opções, até que surgiu uma brecha e resolvemos sair daquela confusão (andando 2 quadras na contramão da avenida). O GPS se virou recalculando o caminho. A Re, se estivesse na garupa, ia querer me matar! (rsrsrs).
Depois desse sofrimento, as coisas foram melhorando. Mesmo assim, seguimos viagem debaixo de forte chuva durante 4 horas seguidas. A primeira tentativa de abastecimento foi frustrada, e o posto sem combustível nos obrigou a seguir até Ituzaingó. Trazíamos um tanquinho reserva, emprestado pelo Fábio, que nos deu alguma tranquilidade.
No posto, aproveitamos para comer e nos recompor. Luvas, botas e camiseta estavam encharcados. A capa não deu conta, e eu estava sem o forro da jaqueta. Depois do descanso, refeitos, seguimos viagem sob chuva leve, que logo foi parando.
Andamos o dia todo com a pista molhada, como se estivéssemos perseguindo o temporal, mas sem alcançá-lo... Ainda bem! Saímos da ruta 12, em Eldorado, rumo ao Brasil. Desta vez, entraríamos por Dionisio Cerqueira, Santa Catarina. A estrada até a fronteira era ótima, com muitas curvas e mata. Gostamos. O que não estava bom é que já ia escurecer e ainda tínhamos 85 km até Francisco Beltrão, no Paraná, onde passaríamos a noite.
A aduana foi bem rápida do lado argentino, e nada a fazer do lado brasileiro. Só acelerar!!! Mais um lindo percurso nessas estradas até o hotel. Recomendo a saída por esse caminho. A motocada é uma delícia.
Chegamos quase às 8 da noite e já estava escuro. Obviamente, estávamos bem cansados, pois foram 10h30 de viagem. Não rendeu. Depois do check-in no hotel, fomos a uma cervejaria jantar.
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