A dois dias atrás, quando estávamos em Óbidos, houve uma pequena reunião com os peregrinos.
Caminhamos algum tempo com um grupo de brasileiras até pararmos para almoçar em Rabanal del Camino. A longa subida tem sua recompensa. Encontramos uma pequena vila em meio a muita vegetação, com uma linda vista.
Muitos peregrinos ficam por aí, mas resolvemos seguir subindo até o topo da montanha, chegando a Foncebadón.
Esse local nem pode ser chamado de vila. Deve ter umas 20 casas. É só uma parada no caminho com 18 moradores fixos.
Está tão frio por aqui que estou com medo de recolher a roupa que lavei e ela quebrar!
O pároco local nos chamou para uma oração e perguntou a todos qual o motivo que nos levou a fazer o caminho.
As respostas foram diferentes mas convergiam para um mesmo ponto: um encontro pessoal com aquilo que não sabemos bem o que é. Um momento para reflexão.
Mesmo caminhando juntos, eu e o Mô, estamos em silêncio, com nossos pensamentos e orações.
Hoje nosso dia começou perto das 7 da manhã. Passamos pelos principais monumentos de Astorga e fizemos uma longa subida saindo de 870 metros e chegando a 1400 metros.
Escolhemos o albergue Cruz de Ferro, novinho, com uma linda vista. Nove euros por pessoa.
O primordial para ficarmos é que ele tivesse calefação e fornecesse manta. Somente depois que recepcionista providenciou tudo é que fizemos o checkin.
Jantamos no albergue, uma sopinha de macarrão com vinho, com uma vista que vsle a pena:
Nossos amigos que estão no albergue paroquial vieram nos visitar. A Mercedes até ganhou um casaco novo para enfrentar o frio desta noite. Onde estão não tem calefação.
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