Dia 33 - Um dia em Mendoza

Depois de tanto vinho no dia de ontem, resolvemos dormir cedo — o corpo agradeceu.

Acordamos bem, aproveitamos o café da manhã do hotel com aquele clássico café argentino, medialunas, doce de leite e algumas “ cositas más” para agradar os viajantes de outros países. Seguimos para explorar a cidade de Mendoza, capital da província de mesmo nome.

Mendoza é uma cidade charmosa, organizada e cheia de verde, apesar de estar numa região semiárida. As ruas são largas, bem arborizadas e irrigadas por canais que passam nas calçadas — um sistema antigo e muito eficiente. É um lugar tranquilo, com ritmo próprio, perfeito para caminhar e apreciar com calma. Além disso, é conhecida como a porta de entrada para a Cordilheira dos Andes e o coração da produção vinícola da Argentina.

Começamos o passeio pela Plaza Independencia, a principal da cidade. Ela é ampla, arborizada, com fonte no centro e vários artistas de rua e feirinhas ao redor. É o coração de Mendoza e liga as outras quatro praças menores que formam um desenho bem interessante na cidade.

Plaza Independencia

De lá, fomos caminhando até a Plaza España, uma das mais bonitas. Toda decorada com azulejos em estilo espanhol, cheia de detalhes em mosaico e um ar romântico. É impossível não parar pra tirar fotos ali — e claro, a gente parou.
 
Plaza España

Plaza España
 
Seguimos o passeio até o Palácio da Justiça e a Casa de Governo. Os dois prédios são imponentes, com uma arquitetura mais moderna, cercados por jardins bem cuidados. A sede do governo, em especial, chama atenção pelo tamanho e pela elegância da construção, contrastando com a simplicidade da cidade ao redor. 

No caminho entre uma praça e outra, ainda fizemos uma parada diante do Monumento à Primeira Bandeira da Armada Andina. A escultura é simples, mas carrega um peso histórico enorme: representa o início do Exército dos Andes, liderado por San Martín, que cruzou a cordilheira para libertar o Chile e depois o Peru. É um daqueles pontos que nos lembram que Mendoza não é só vinho e natureza — tem muita história por aqui também.

Casa de governo

Palácio da Justiça
 
Encerramos nosso tour cultural pela Plaza Chile, que homenageia a amizade entre os dois países, e por fim, a Plaza Italia, com um monumento belíssimo representando a lenda da loba que amamenta Rômulo e Remo. Cada praça tem sua personalidade, todas são muito arborizadas e agradáveis para caminhar.
  
Plaza Italia - Rômulo e Remo

Plaza Itália

Plaza Chile

Já era hora do almoço (ou quase lanche da tarde) quando paramos no restaurante El Asadito, uma parrilla bem tradicional. Comemos morcilla e bife de chorizo — tudo muito bem servido e saboroso, carne macia e no ponto certo. Acompanhamos com uma cervejinha porque vinho, só amanhã!

De sobremesa, demos uma caminhada de uns 50 metros e encontramos a sorveteria Perin. Clássica, com aquele clima de sorveteria antiga e sabores artesanais. Escolhemos dulce de leche com nozes, sambayon e chocolate. Claro!

Com esse nome, a sorveteria deve ser dos parentes dos nossos amigos da Mooca Baixa, só pode!
  
Já passava das cinco da tarde quando voltamos ao hotel para descansar. O dia foi cheio!

Amanhã seguimos viagem rumo a Villa General Belgrano!

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