Reading
Add Comment
Acordamos cedo e, apesar do barulho da estrada, dormimos bem.
Tomamos um café simples na Pousada La Soniada e saímos para visitar Villa General Belgrano.
A cidade é pequena, mas encantadora. Fundada por imigrantes alemães e austríacos na década de 1930, tem essa herança cultural estampada em cada detalhe — das construções em estilo bávaro às padarias que vendem strudel, tortas e pães típicos.
Começamos o dia com uma parada na entrada do mirante do Cerro de la Virgen. A trilha tem cerca de um quilômetro e meio e oferece uma vista linda da cidade e da região. Mas a subida é bem íngreme… e a preguiça falou mais alto. Ficamos no portal, tiramos umas fotos e seguimos para o centrinho da cidade — muito limpa, organizada e bem cuidada.
Passamos pela praça principal, com um grande arco celebrando o Oktoberfest, pela prefeitura e pela Torre do Relógio — um dos cartões-postais locais.
Pagamos o equivalente a 10 reais por pessoa na secretaria de turismo, ao lado da torre, e subimos os 90 degraus até o topo. O espaço é bem apertado e dá uma sensação claustrofóbica. Mas até que a vista compensou!
Depois seguimos até um pequeno clube municipal com piscina. Lembramos que, quando estivemos aqui há 10 anos, o local estava completamente alagado, e a piscina era só barro.
Naquela época, nem conseguimos caminhar pelas margens dos riachos (arroyos) que cortam a cidade, mas hoje, com tudo seco, aproveitamos para fazer esse passeio tranquilo. O lugar impressiona pela paz, vegetação e beleza.
De volta à rua principal, visitamos algumas lojinhas de artesanato e produtos típicos: cervejas artesanais, embutidos e doces locais.
Quase duas da tarde, paramos para almoçar. Escolhemos um restaurante típico de comida alemã, o Mula Plateada, e pedimos o joelho de porco com salsichas e chucrute. A culinária é um dos atrativos da cidade, mas confesso que não curti muito nosso prato. Estamos acostumados com o joelho de porco defumado, e esse era cozido, bem condimentado, meio apimentado… Embora eu adore pimenta, a combinação não funcionou pra mim. O Mo até que gostou!
Depois do almoço, passamos no mercado para comprar frutas e vinho e voltamos para a pousada, para uma “ciesta”.
Às 7 da noite, resolvemos voltar ao centro para ver as luzes e o movimento. Raramente fizemos isso durante a viagem, mas como estamos quase nos despedindo da Argentina, é hora de aproveitar “até o bagaço”.
À noite, a cidade fica ainda mais charmosa. As luzes dão um clima especial, um toque de glamour. Caminhamos um pouco, atravessamos a praça do Oktoberfest e paramos na cervejaria Viejo Munich onde tomamos uma cerveja artesanal com empanada.
Já era 10 da noite quando encerramos a noite na pousada.
Amanhã tem muita estrada pela frente.
0 comentários:
Postar um comentário