Dia 3 - Passeando em Floripa

A noite de sono do Mô foi razoável. Demorou para dormir. Sentiu calor. Melhorou quando inverteu seu lado com o meu e o efeito do climatizador foi mais efetivo. Eu dormi como uma “anja” desde às 8 da noite. 

Ainda não foi dessa vez que estreamos o porta pote (nosso vaso sanitário portátil). Usamos o banheiro comércio na vizinhança, com banheiros bem limpos.

Acordamos com uma chuva dentro do motorhome. Deixamos a clarabóia aberta e com o barulho do climatizador não ouvimos a chuva. Quando acordamos o chão da cozinha estava um pouco molhado. A sorte é que a chuva era fina, senão teria alagado o lugar.

Também estávamos com um pequeno problema na pia da cozinha. A água não escoava. Ligamos para o suporte do Pura Vida e sugeriram mandar uma pessoa para verificar.

Mudamos o carro de lugar. Demos uma volta no quarteirão para ver se não era a inclinação que impedia a descida da água. Mas nada aconteceu. 

Bom, depois de tanto fuçar, descobrimos que a borrachinha do ralo estava obstruindo a passagem da água. Ela estava colada no ralo. 

Resolvido o problema, preparamos o café, mesmo sem água e sem eletricidade e seguimos viagem debaixo de uma garoa fina. 

Sem autonomia de água e energia, hoje tínhamos que ir para um camping, fazer o reabastecimento.

Por volta das 11 horas deixamos Barra Velha e seguimos para Florianópolis. Quase todo percurso foi debaixo de chuva. 


Chegando em Jurerê Internacional nem pudemos sair do carro. 

Tentamos abastecer a água, num posto de gasolina,  mas não nos foi permitido. Também não achamos um lugar adequado para estacionar o motorhome.

Seguimos então para a praia Daniela e estacionamos o carro num num canto arborizado, onde preparei um almoço gororoba com o “resto dontê”. 

De lá seguimos para o Camping do Sargento na praia do Forte, com uma boa avaliação no Ioverlander.

Na estrada, uma serrinha, havia uma placa informando que era proibido o tráfego de carros. Mas como o nosso destino era o camping, resolvemos seguir mesmo assim. 

Para nossa surpresa o lugar estava fechado. 

Já estava anoitecendo. O Mô chamou, gritou, implorou, mas ninguém apareceu. 

Manobramos o “trambolho” naquela estrada estreita e decidimos ir para a Praia de Canasvieiras,  no camping Costa do Sol. 

Chegando à Praia do Forte 

Praia do Forte

Uma coisa ficou clara nessa busca por um camping. Se enfiar em qualquer lugar pode virar um stress. O carro é muito grande e a manobra muitas vezes complicada.

Quando chegamos ao camping Costa do Sol, já era noite.

O lugar é bem estruturado, com refeitório, banheiros e pontos de água e luz.

Engatamos o carro na mangueira de água e na eletricidade. Com a caixa cheia, tomamos um banho demorado. Também aproveitamos a internet para colocar as notícias em dia, inclusive o blog.

Mais tarde fizemos um lanche e fomos dormir. Com eletricidade poderíamos ligar o ar-condicionado, mas a noite estava bem fresca e o climatizador deu conta do recado.

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