Dia 36 - Esquel - El Bolson

 Hoje deixamos Esquel para conhecer o Parque Nacional Los Alerces. 

Antes de seguir viagem tentamos, sem sucesso, sacar nosso rico dinheirinho. Descobrimos que o correio da cidade não trabalha mais com Western Union e as lojas Pago Fácil não trabalham com a modalidade retirada de dinheiro, ou o horário era restrito e não conseguiríamos sacar. Bola pra frente...

Passamos em Trevelin e também não deu certo. Temos apenas 20 mil pesos, cerca de R$300,00.

Lembrando que temos o cartão de crédito, mas o câmbio oficial é absolutamente desfavorável em  relação câmbio Blue, por esse motivo, é quase proibitivo usar. Só usamos uma vez em toda viagem, em um restaurante na cidade de Mercedes, para testar e o valor da conta que acabou ficando o dobro se comparado ao pagamento em dinheiro. 

Depois de mais uma maratona seguimos em direção ao parque. Logo na entrada cobraram a "fortuna" de 3.500 pesos por pessoa. Socorro!


O Parque Nacional Los Alerces é um lugar muito bonito, com lagos e rios azulados, geleiras e cachoeiras, além do alerzal milenário. O parque tem muitas cabanas e campings disponíveis para mochileiros e turistas que curtem caminhadas, caiaque, cavalgadas ou simplesmente desfrutar da natureza. 

O tour pode começar pelo imenso Lago Rivadavia, passar pela Lagoa Verde e terminar num dos mais belos cartões postais do parque, o Rio Arrayanes.

Há também uma excursão de catamarã, saindo de Puerto Chucao, que leva até o alerzal milenáqrio, com exemplares até 60 metros de altura e 2.600 anos de existência.

Preferimos conhecer o parque de carro, seguindo pela estrada de rípio,  contemplando a paisagem e parando algumas vezes, para tirar fotos. 

Centro de informações do parque

Trilhas

Lago Futalaufquen


Olhando pela janela...


Percurso no parque

Passarela Rio Arrayanes

Passarela Rio Arrayanes

Rio Arrayanes

Terminado o percurso que levou o dia todo, fizemos uma parada para o "almoço". Escolhemos a dedo o lugar!
Parada para o "almoço"

Depois pegamos a estrada para a próxima estadia que ficava a 200 km dali: El Bolson.

Chegando à cidade, como de costume, procuramos uma pousada para o pernoite. Acabamos numa cabana que cabia no nosso bolso, Cabanas Ybal, por 12 mil pesos.

Acomodados naquele lugar super simples, fomos dar uma volta na cidade para jantar. A parrilla El Carlito foi a escolha da noite. O parrilleiro oficial estava doente. Assumiu a ajudante. A fome era tanta que nem notamos a diferença.

Depois da janta, já batendo meia-noite, nos recolhemos.



El Bolson

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