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Hoje o dia foi complexo.
Deixamos o hotel de Uruguaiana as 7:30 da manhã e seguimos para abastecer o carro e fazer a aduana.
Nem havíamos estacionado o carro, quando estávamos entrando na aduana Argentina, um guarda aparentemente novato, pediu para fazer uma inspeção no nosso carro. Pediu documentos, a carta verde e também para abrir o porta malas. Perguntou o que trazíamos e se havia alguma coisa de valor. Abriu uma das portas traseira e tirou o pneu reserva que trazíamos conosco. Pediu para desembalar... E chamou o supervisor. Quando o sujeito chegou, viu que éramos brasileiros e que o pneu era usado nos dispensou após o Mô explicar que como vamos passar por lugares muito inóspitos e de rípio, aquele segundo estepe era para uma emergência em relação a medida correta do pneu que via de regra acaba sendo difícil de encontrar em caso de necessidade. Guardamos tudo e seguimos para a fila da aduana.
Lá demoramos meia hora. Apresentamos o passaporte e disseram que o documento da aduana viria por e-mail.... E graças a Deus chegou!
Voltamos para o carro e entramos na estrada. Não deu 10 minutos de Argentina e fomos parados pelo guarda rodoviário. Meu mau-humor já estava no nível 7.
O guarda pediu os documentos, perguntou dos 2 triângulos, do extintor de incêndio e do kit de primeiros socorros. Nos fez apresentar cada um desses itens. O Mô demorou um pouco para pegar tudo, porque o carro está lotado, parecendo uma favela.
Depois de localizar tudo e ter que recolocar as coisas no lugar o mau-humor foi para o nível 8.
Entrando em Passos de Los Libres tivemos que ir atrás de uma loja do Pago Fácil. O lugar é onde podemos sacar o dinheiro depositado na conta da Western Union que o Mô abriu antes da viagem. Essa forma de troca de moedas é muito mais vantajosa que o câmbio oficial. Isso se conseguirmos realmente sacar...
Depois de meia hora na fila do Pago Fácil veio a informação que não havia dinheiro. Resolvemos então fazer uma parada em Concórdia. Paramos no Pago Fácil... e adivinha... não tinha dinheiro.
Seguimos para outra loja...e quando chegamos... estava na hora da sesta. Fechava às 13 horas e só abria novamente às 5 da tarde.
Perguntando para um guarda, o mesmo nos indicou uma casa de câmbio. Chegando lá também estava fechada. Aliás... A cidade toda estava fechada para a sesta.
Neste momento o nível de ranço chegou a 10.
A sorte é que um comerciante, com uma loja de bugigangas, nos viu junto a casa de câmbio e nos chamou dizendo que faria um câmbio mais favorável. E fez mesmo. Trocamos 200 dólares a 340 pesos cada um. Foi maravilha.
Com meia tonelada de notas no bolso, saímos para comer alguma coisa. Paramos numa espécie de rotisserie e compramos salada e empanada.
Com um sol pra cada um, batendo quase 40 graus, entramos no carro e fomos procurar uma sombra para fazer o nosso almoço.
Depois dessa refeição maravilhosa seguimos viagem, chegando a cidade de Mercedes as 19:20 h e ainda sob a luz do dia.
A cidade é bem arrumada. Tem uma praça central com uma linda catedral. Também aqui tentamos o Pago Fácil, mas estava fechado desde às 19h.
Encontramos um hotel, o Mercedes, muito antigo e bem meia boca, mas por R$200,00 ficamos no coração da cidade.
Jantamos num bar muito agradável e lotado, o Almacen Bar Laurino. Muito bom.
Amanhã seguiremos para General Acha.
Aduana |
Um sol pra cada um |
Igreja em Mercedes |
Praça em Mercedes |
Nosso Jantar |
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