Dia 8 - Tiradentes - Baependi

Deixando Tiradentes seguimos para São João Del Rei. O percurso é curto, com muitas lojas moveleiras no caminho.

Depois de 10 km, chegamos a São João Del Rei.
A primeira impressão não foi lá muito boa. A cidade grande assustou um pouco, mas no centro histórico descobrimos o porque desta cidade ser tão visitada. 
Fundada por bandeirantes, possui uma vasta gama arquitetônica barroca e tem como filho ilustre o ex-presidente Tancredo Neves. 
 



Casa onde nasceu Tancredo Neves
Igreja de São Francisco de Assis

Rua de Santo Antônio, conhecida como a rua das casas tortas.


De lá seguimos para São Sebastião da Vitória onde nos deparamos com um trecho "técnico", ou seja, um trecho com alguma dificuldade no tráfego de veículos, principalmente em época de chuva.
Ainda que haja alternativas a esse "trecho técnico", mais uma vez resolvemos arriscar.
Em uma das bifurcações caímos numa estrada fechada, com queimada recente. O lugar parecia sinistro, mas resolvemos enfrentá-lo até que uma grande árvore caída interrompeu definitivamente o nosso trajeto. Impossível continuar.
Retornamos e percebemos que estávamos na verdade no caminho errado. 
Corrigindo a rota entramos em uma fazenda onde a situação da estrada não ajudou muito. Por conta das chuvas, novamente encontramos valas onde passavam os pneus, deixando uma "costela" muito alta que batia embaixo do carro. Tentamos continuar pelo pasto, mas em alguns trechos ele estava muito alto.
Desistimos. Tivemos que retornar escolhendo a "rota alternativa", de asfalto, que nos fez retornar 20 km de nosso trajeto.
Trecho "técnico"

Trecho "técnico"
Fazenda com "rota alternativa"

Retornando pelo pasto





Depois desse pequeno "perrengue" que, pensando bem, poderia ter terminado muito mal, afinal, árvores secas caem com qualquer ventinho, seguimos pela estrada de asfalto até o povoado de Caquende, um lugar bucólico, que não chega a uma centena de habitantes.
Nesse povoado pegamos a balsa que realiza a travessia da Represa dos Camargos, que separa o distrito de Caquende, em São João Del Rei do de Capela do Saco, em Carrancas.
Ficamos aguardando cerca de duas horas a balsa encostar no "porto".  Enquanto isso não acontecia, paramos na única venda do local, onde compramos um quibe acompanhado de cerveja que comemos junto a represa, debaixo de um sol "de rachar coco". 
Praça em Caquende
Caquende

Aguardando a balsa que estava estacionada do outro lado da represa.
Finalmente, perto das 13:30h, a balsa chegou. Tinham feito uma parada de duas horas para o almoço. 
A balsa é muito pequena, comportando no máximo quatro carros, e isso se forem de passeio. A travessia não demorou nem quinze minutos e custou R$ 15,00



Do outro lado já estávamos em Capela do Saco, no município de Carrancas.  
No percurso tivemos como companhia a Serra de Carrancas circundada por outras serras.
Diz a lenda que as catas, formadas pelas escavações em busca de pedras preciosas, vistas de longe pareciam caras feias. Daí, o nome da cidade. O município tem sido cada vez mais procurado por praticantes de ecoturismo por causa de suas cachoeiras e serras. Lembramos da viagem que fizemos por aqui perto do ano de 2000.

Trecho bem arenoso

Igreja Matriz de Carrancas



Carvoaria


A noite já caía quando chegamos a Cruzília. Porém resolvemos continuar o nosso caminho para pernoitar em Caxambu ou São Lourenço. 
Nesse percurso passamos no meio de fazendas, onde as estradas eram bem estreitas, e com encostas altas. Como somente passava um carro por vez, as curvas e falta de luz tornavam o trajeto um pouco assustador.
Igreja em Cruzília


Estrada de Cruzília a Baependi

Chegando a Baependi, ao lado da estrada encontramos um hotel novo e convidativo. Era o Topada Hotel Fazenda. Resolvemos parar por lá mesmo.  Assim que colocamos os pés no saguão caiu o maior pé d'água.
Foi maravilhoso poder assistir a chuvarada no aconchego do nosso quarto.
Jantamos uma pizza delivery e fomos dormir. A comida não tem sido o forte nessa viagem.

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