Hoje foi dia de dizer até já para a Rê e para a Lari. Nossas amadas garupas voltaram de avião para SP. Eu e o Lucas saímos às 7:40 h do hotel rumo ao Paso Sico e, em seguida, a San Antonio de Los Cobres.
Ainda em SPA, fizemos uma parada para abastecer as motos e o galão reserva, seguindo com uma temperatura inicial de 10 graus. Seriam 200 km de asfalto e mais 134 km de ripio até nosso destino, sem nenhum posto de gasolina nesse percurso.
Paramos mais duas vezes no trecho asfaltado para tirar algumas fotos e seguimos até a aduana, já com 12 km de rípio. Chegamos para o trâmite aduaneiro às 11:00 h, e o lugar estava vazio. Não havia ninguém na fila à nossa frente, o que era bem previsível, considerando que não havia qualquer movimento nesta “carretera”. Em 20 minutos, estávamos liberados. Aproveitamos a parada para tomar o nosso café da manhã fornecido pelo hotel em SPA.
Antes de retomar a viagem, colocamos parte da gasolina do galão reserva na moto do Lucas (preferi não colocar tudo e esperar para ver qual seria o consumo das duas motos). Abastecidos (motos e motociclistas), seguimos viagem.
A expectativa era sobre o estado do ripio que enfrentaríamos. Após mais 20 km, a situação ficou difícil. Foram 15 km com bastante areia fofa. Metemos o pezão no chão nos trechos mais arenosos e aceleramos nos trechos com menos areia. Ficou muito claro que ir devagar seria bem pior. Fomos de pé na moto, muiiiiiito melhor. Levamos dois ou três sustos, mas chegamos bem no nosso destino (sem comprar nenhum terreninho).
Foram 8 horas de viagem entre motocar, fotografar, aduanar e comer. Estamos hospedados em San Antonio de Los Cobres, no hotel Las Nubes, a 3700 m de altitude, numa cidade que "ninguém merece". Amanhã seguimos para Cafayate, terra das vinícolas.
Com o Salar de Talar ao fundo:
Acabou a estrada de asfalto:
Na aduana:
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Na aduana |
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Batendo um rango... |
Um rolê pela cidade fantasma à procura de um restaurante aberto (que não encontramos). Voltamos para comer no hotel.
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