Caminho da fé - Etapa 3
Pegamos novamente o ônibus para Estiva, uma pequena cidade ao lado da Fernão Dias.
Chegamos a noite e o ônibus nos deixou numa passarela da estrada. Atravessamos a passarela e fomos caminhando até a Pousada Serra Azul.Os quartos novos e limpos foram uma alegria. Pedimos um lanche por telefone que chegou delicioso e quentinho. Essa foi nossa janta para nos prepararmos para o último trecho de nosso caminho.
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Passarela da Fernão Dias |
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Altimetria |
Nosso dia começa ensolarado.
Após deixarmos a pousada atravessamos novamente a passarela da Fernão Dias e iniciamos nosso caminho.
Junto a estrada encontramos um ônibus repleto de torcedores da Mancha Verde. O diretor da escola de samba, Paulo Serdan, ex diretor da Mancha, coordenava a excursão pelo caminho da Fé.
Cerca de trinta pessoas, a maioria homens, caminhavam acompanhados de carro de apoio, com comida e água. Nunca tinha visto tanta tatuagem do símbolo do Palmeiras!
Eles nos acompanharam por toda manha, oferecendo água e lanches, principalmente depois que o Mô mostrou sua carteirinha de sócio torcedor!
Nos separamos depois do almoço. Ficamos em Consolação e eles avançam para Paraisópolis.
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Vista da cidade |
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Pousada Serra Azul |
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Carro de apoio dos palmeirenses |
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Capela de oração para os peregrinos |
Neste mesmo lugar nos despedimos dos peregrinos palmeirenses que deixaram o local debaixo de uma tempestade.
Graças a Deus já estávamos fazendo a cesta, debaixo das cobertas quando o temporal caiu sem trégua.
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Despedida dos peregrinos palmeirenses. |
Acordamos para jantar. Na mesma pousada conhecemos outros peregrinos que nos acompanharam até a Catedral de Nossa Senhora Aparecida.
Dia 8 - Consolação - Paraisópolis - 21 km
Deixamos Consolação. O dia amanheceu fresco, sem chuva e foi um alívio. Num sobe desce infinito, íngreme e duro chegamos a Paraisópolis, enfiada no meio de um vale.
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Mesmo de muito, muito longe, ainda avistávamos a igreja de Consolação |
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Reservatório de banana para peregrinos |
Dia 9 - Paraisópolis - Luminosa - 25 km
De Paraisópolis seguimos para a temida serra da Luminosa, a 1073 metros de altitude.
Esta não é a maior altitude do caminho, mas é a mais íngreme. Tanto que decidimos percorrer os primeiros 7 km no dia de hoje e os outros 14 km amanhã. São quase 20 km de subida íngreme.
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Voluntárias que passam de carro pelo caminho oferecendo lanches e água |
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Sapos esmagados por todo o caminho. Lá se foi um príncipe |
Chegada à Luminosa:
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Luminosa |
Cheguei exausta ao local, querendo somente um banho. E não é que a água acaba?
Saí de toalha mesmo procurando outro banheiro para terminar o banho.
Jantamos no local: arroz, feijão, alface e polenta com um molhinho de carne. Comida saborosa e suficiente para encher a barriga.
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Vista da Pousada da Dona Inês |
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Pousada da Dona Inês |
Não falei, mas integramos um grupo desde Consolação, na Pousada O Casarão.
Na subida para Campos do Jordão chegamos a 1750 metros de altitude.
Dia 12 - Pindamonhangaba - Aparecida do Norte - 20 km
Último dia de caminhada. Esse percurso não tem atrativos e o calor batendo no asfalto queima até o cérebro. Embora não haja subidas e descidas é o calor que destrói as energias que são recuperadas quando fomos decepcionados por voluntários que cantam, nos abraçam, oferecem frutas e água.
Um gesto emocionante.
O asfalto para Aparecida é duro. Mas a chegada compensa o esforço.
Fim da dura jornada. Disse que não repito. Mas não sei não. O caminho
Alguns se encontraram pelo caminho, outros em outros caminhos, mas todos pretendiam chegar juntos ao fim desta jornada.
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Grupo do Caminho da Fé |
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Vista da Dona Inês |
Saímos junto da Dona Inês para enfrentar a subida da Luminosa. Cada um no seu ritmo. Era hora de agradecimentos e orações.
Na subida para Campos do Jordão chegamos a 1750 metros de altitude.
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Terminada a subida, chegamos no asfalto. |
Neste ponto o caminho se divide, ou vamos por Pindamonhangaba, estrada das Pedrinhas ou vamos por Guaratinguetá.
Escolhemos o mais bonito: estrada das pedrinhas.
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Aqui o caminho se divide: ou vai por Guaratinguetá, ou pela estrada das Pedrinhas. |
Chegamos a Campos do Jordão e atravessamos todo o centro, de Vila Iara ao Capivari onde ficamos hospedados na Pousada Primavera, bem agradável.
Deixamos nossas bagagens e fomos almoço-jantar no restaurante português Empório Vila Chã. A primeira comida maravilhosa em muitos dias de caminhada.
Depois nos encontramos com os outros peregrinos, no centro de Capivari, para um brinde de despedida. O caminho estava chegando ao fim.
Dia 11 - Campos do Jordão - Pindamonhangaba - 40 km
Logo cedo pegamos um ônibus onde percorremos 15 km até a entrada do Horto Florestal. Esse caminho é estreito e não tem acostamento para pedestres ou carros. Foi a opção mais segura até o início da estrada das Pedrinhas.
Depois de uma subida íngreme do dia anterior, a descida acidentada nos aguardava. Sem dúvida a descida mais linda do caminho, com uma vista de parar o trânsito.
Chegamos a Pousada Monte Verde. Um lugar simples, com chalés junto ao riacho.
Um restaurante agradável e delicioso. Passamos o resto da tarde reunidos com o grupo, tomando cerveja e jogando conversa fora.
A noite uma linda lua apareceu para iluminar a noite.
Dia 12 - Pindamonhangaba - Aparecida do Norte - 20 km
Último dia de caminhada. Esse percurso não tem atrativos e o calor batendo no asfalto queima até o cérebro. Embora não haja subidas e descidas é o calor que destrói as energias que são recuperadas quando fomos decepcionados por voluntários que cantam, nos abraçam, oferecem frutas e água.
Um gesto emocionante.
O asfalto para Aparecida é duro. Mas a chegada compensa o esforço.
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Olha quem veio nos recepcionar! |
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Nosso certificado |
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