Dia 24 - Curitiba - Registro

Estávamos ontem com nossos amigos Fábio e Márcia e eu tive a infeliz idéia de sugerir voltarmos para São Paulo passando por Morretes.
Mesmo sendo a única na mesa que havia bebido caipirinha, todos concordaram!
Acordamos, tomamos café e num calor de derreter a alma seguimos para o nosso agradável passeio.
A medida que descíamos a serra o pouco ar fresco ia desaparecendo. Quando chegamos a Morretes estava de "morretes" mesmo.
Ninguém queria caminhar nem até o restaurante.
Mas como tínhamos que nos livrar dos casacos e do capacete nos arrastamos até o Villa Morretes.
Lá sentamos, enrolamos, almoçamos e só saímos para subir a serra.
Pegamos as motos e depois de dois quarteirões descobrimos que a cidade havia sido invadida por centenas de famílias que desceram a serra para banhar-se nos rios.
O trànsito travou. Ninguém ia ou vinha. Tivemos que fazer malabarismos para  conseguir avançar sentido Serra da Graciosa. 
Sério... Foi impressionante. Os carros estavam parados em qualquer recuo da pista. Onde havia água tinha uma multidão. Sabe aquela imagem do Piscinão de Ramos? Era isso... E não parava de descer mais e mais carros.
Naquele sol insuportável, com transito parado, jaqueta e capacete bateu o desespero no Mô. Ele tinha que tirar a luva e a blusa imediatamente, com a moto ligada, numa subidinha... Adivinha o que aconteceu? Fomos os dois para o chão!
Foi muito humilhante andar 10.000 km e cair parados igual fruta madura!
Levantamos a moto com a ajuda de quem também edtava no transito e seguimos a passos de tartaruga, com muita raiva daquela situação toda!
Como fomos tão ingênuos de entrar numa cilada dessas!!!!
Quando a Graciosa chegou ao fim estacionamos as motos, pedimos água numa casinha ao lado do portal, nos refrescamos e recompomos para prosseguir a viagem. Era 4 da tarde e o sol não dava trégua.
Fui conversar com um casal de moto que havia parado no portal para tirar foto e recebi mais uma informação desagradável, a poucos quilometros dali havia um congestionamento gigantesco de caminhôes.
Pegamos a Regis e em poucos minutos estávamos presos. Éramos formiguinhas ao lado de 3 filas de caminhöes.
Jesus... Foi de chorar... Literalmente!
Fazíamos corredor, acostamento, qualquer coisa que pudesse nos livrar daquele inferno. 
Quando passamos os dois pontos de estrangulamento da pista nem acreditamos.
Seguimos viagem ate a parada no Graal próximo de Registro, perto das 19 h.
Os meninos estavam exaustos e nós também.
Decidimos dormir em Registro mesmo pois o site da Regis acusava mais congestionamento pela frente.
Amanhã cedo seguimos viagem.
Bjs
Deixando Curitiba
Chegada a Morretes
Dia lindo...Ensolarado...Infernalmente quente!
Rio que corta a cidade
Parada para o almoço - Vista do restaurante para o rio
Retornando pra São Paulo pela Estrada da Graciosa... Até que tudo parecia tranquilo...
Mas não estava não...
Fala sério!
Aqui é o Piscinão de Ramos?

  

Estrada da Graciosa...
   
  

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1 Comentários

  1. Re
    Faço meia culpa , porque achei a idéia de Morretes boa , nunca via nada igual e nunca passei tanto calor na minha vida, mas no fim deu tudo certo, a pousadinha de Registro era bem legal e a nossa "JANTA" naquele sujinho tambem foi boa.
    beijos

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