Dia 13 - Poço Azul e Encanto Azul - Chapada das Mesas - Maranhão

Hotel Trevão em Riachão surpreendeu. Bom café, quarto confortável e chuveiro ótimo. Tudo isso a beira da BR 230, a famosa Transamazônica.  

Saímos cedinho para conhecer os parques onde ficam as atrações Encanto Azul e Poço Azul.
A ideia era fugir o máximo possível do povão que fatalmente faria concorrência ao nosso passeio de domingo!
Fomos direto ao Encanto Azul. Percorremos 33 km de carro, sendo 21 deles em estrada de terra muito boa...Um "avenidão". Apenas o acesso final, cerca de 300 metros, necessita de carro traçado 4x4. 
Na recepção uma estrutura muito simples e sem qualquer conforto. Pagamos a entrada, R$30,00 por pessoa e seguimos por uma escadaria morro abaixo. Rapidamente chegamos num cânion e nele um poço de um azul incrível. 
Deixamos a nossa mochila num deck de madeira e fomos aproveitar, de máscara e snorkel, aquele paraíso que estava praticamente só pra gente.
Depois de uma hora o cenário mudou bem...O povo chegou! Ainda curtimos mais um pouco pois a galera gosta mesmo é de ficar no rasinho tirando fotos para o Insta...Face...renovar o perfil...etc.
Quando o negócio ficou feio resolvemos deixar o lugar para conhecer a segunda atração do dia, o Poço Azul.


Encanto Azul




Encanto Azul - antes das excursões

Saindo da água foi difícil encontrar a nossa mochila. Eram pilhas de roupas, sapatos, bolsas, chapéus espalhados do entorno do poço. Só Jesus na causa!

Encanto Azul - depois das excursões! 

Cadê minha mochila?

Pegamos as nossas coisas e fomos para o carro. Voltamos 6 km na mesma estrada e chegamos ao Complexo Poço Azul. 
O lugar, bem mais organizado e com ótima estrutura de banheiros e restaurante possui 6 cachoeiras e o famoso poço que dá nome ao parque.
Seguimos direto para a atração principal, o próprio Poço Azul que fica na parte mais baixa do complexo. Para alcançá-lo percorremos muitos degraus e passarelas de madeira, numa descida sem fim. O lugar também é muito lindo, mas estava lotado.  Famílias, jovens, casais… Uma multidão mesmo. 
Eu e o Mô pegamos o snorkel e mergulhamos. Depois de 30 minutos começou a chover e o povo sumiu. Mas não por muito tempo. Dali a pouco mais um grupo, previamente agendado, baixava no local.
A chuva não deu trégua, e aumentou tanto que resolvemos deixar o poço e percorrer as 6 cachoeiras que fazem parte desse passeio. 
A principal, e de longe a mais bonita, é a Santa Bárbara. Com 76 metros de altura e repleta de andorinhas fica cercada por paredões e ao lado de uma caverna. Num percurso de 700 metros conhecemos todas cachoeiras debaixo de muita chuva.






Cachoeira do complexo

Poço Azul

Poço Azul

 


Cachoeira de Santa Bárbara 
Caverna de Santa Bárbara




Subimos aquela escadaria interminável, trocamos de roupa e fomos almoçar.
Chegamos no restaurante perto da uma da tarde. Todas as excursões estavam por lá! O mau tempo juntou a fome com a vontade de comer. O negócio estava tão lotado que tinha gente fazendo o prato (o restaurante era a quilo) e comendo sentado no chão! Quando olhei aquilo quis ir embora. Sem condições!
O Mô insistiu em arrumarmos uma mesa e acabamos sentados junto ao bar, onde meio desajeitados, almoçamos. 
A comida estava muito boa e com o bartender na minha frente não pude resistir a uma caipirinha, também muito bem feita.
O restaurante estava um caos, mas no fim deu tudo certo. Almoçamos, pegamos o carro e voltamos para o hotel. 

A tarde foi de descanso, de fazer nada.
Amanhã seguiremos cedinho para o Piauí.

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