Dia 4 - Conhecendo a Caverna Angélica - Parque Estadual deTerra Ronca - Goiás

A pousada que estamos hospedados foi contemplada com oito exemplares de araras. São aves resgatadas pelo Ibama e que não conseguem mais viver na natureza. 

A dona Enis adotou as oito. Elas vivem soltas, mas não vão muito longe. 
Eu não sou muito afeita a bichos e muito menos o Mô, mas uma delas se apaixonou por ele.
Onde ele está ela vai atrás. E pior... a bicha é ciumenta!
Vai atrás de mim para me atacar!! Já levei até uma bicada no pé! E posso adiantar que dói!
Ela fica toda ouriçada quando me vê. Dá medo!


       
Depois do café deixamos a pousada para o encontro com nosso guia Rafael no povoado de São João. De lá seguimos por 4 km até a caverna Angélica, uma das maiores do Brasil. 

Hoje foi dia de conhecer a caverna Angélica. 
Deixamos a Pousada Alto da Lapa e seguimos em direção à Vila São João. 
Lá encontramos com nosso guia Rafael que nos conduziu, inicialmente, a vereda, um local onde nascem os rios da região.  
Esperava encontrar um oásis no meio da campina, mas ao contrário, é uma campina de oásis.
Os buritis não enganam: tem água ali. Uma imensa colina contorna o local. Todo o entorno sofreu com as recentes queimadas mas mesmo assim a paisagem já se recuperou, e é linda. 
Nesse trecho o Mo se divertiu com o carro, pegando seu primeiro areião!!!

De lá seguimos o caminho com parada em um mirante, onde se avista a linda planície contornada pelas colinas da região. A parada final foi na caverna Angélica. 










A Caverna Angélica tem 17 quilômetros de extensão, com 10 salões majestosos, cobertos por estalactites e estalagmites. Os destaques são o Salão dos Canudos, o Salão das Cortinas, e o Salão de Espelho D'água, sensacional! O acesso é feito por meio de uma praia fluvial, onde corre o Rio Angélica, percorrendo toda a caverna.

Deixamos o carro a poucos metros de sua entrada. 
Fizemos uma curta caminhada por entre a vegetação e beirando um rio que adentra a caverna. Nos deparamos com uma imensa entrada. 
O guia Rafael nos conduziu pelos salões da caverna: salão do tubarão, salão da cortina, salão dos canudos e como ápice final o salão dos espelhos.
A caverna é incrivelmente linda por suas formações. Não me recordo de entrar num lugar tão rico em detalhes.















    





 

Depois desse passeio paramos para uma galinhada na Regina, no “Ilhabela Bar”, na verdade uma casa muito humilde, mas com uma comida muito boa. 
Nos despedimos de Rafael, um guia de uma simpatia ímpar, bombeiro de profissão, e apaixonado pela natureza. 
Boa sorte Rafael… Que todos os seus desejos se realizem!


Após o almoço seguimos pela GO 110 que está asfaltada entre São Domingos (que é a cidade sede do Parque Terra Ronca) e Divinópolis de Goiás e de lá optamos pela GO 447 asfaltada, seguida pela GO 549, rodando mais 32 km no que eles chamam de estrada de chão (terra para nós) em bom estado até acessarmos a GO 118. A partir deste ponto asfalto até Aurora do Tocantins. Em todo trajeto pouco movimento e paisagens inacreditáveis.

Imaginei encontrar um cerrado seco, ledo engano, uma planície repleta de vegetação e contornada pelas Serras Gerais. Nessa primeira parte da viagem já fizemos 180 km em “estradas de chão” e foi bem tranquilo até aqui. 
Chegamos a nossa pousada Estância Jackeline perto das 6 da tarde.
A pousada fica junto ao rio … onde muitas famílias passam seus finais de semana. É a praia de Tocantins.
A pousada simples, atende bem a nossa viagem: descanso, natureza e simplicidade.


A pousada:


Uma cama grande, um bom chuveiro e o ar condicionado que não pode faltar por aqui. Amanhã tem mais passeio!!!

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