Dia 2 - Palhoça - Urubuci

Acordamos cedo. Tomamos café no hotel, arrumamos nossas coisas e seguimos rumo a Serra do Rio do Rastro. 

Café da manhã no hotel em Palhoça

O céu estava carregado de nuvens, porém o tempo foi melhorando a medida que nos aproximávamos de nosso destino.
O caminho de belas paisagens culminou com a subida da serra, com o céu limpo e visibilidade perfeita. Poucas estradas brasileiras são tão cênicas quanto esta. Quando chegamos ao topo, a neblina pegou firme e o tempo fechou prejudicando bastante a visibilidade. 
No mirante da Serra do Rio do Rastro encontramos muitos turistas de carro, bicicleta e moto. Só não vimos os famosos quatis.

Ponte estaiada na BR 101 ao sul de Floripa

Pelo caminho: passagem de pedestre para a travessia do rio

Mirante no caminho

Mirante no caminho da Serra do Rio do Rastro 


Subindo a serra: 

Subindo a Serra do Rio do Rastro


Serra do Rio do Rastro

Serra do Rio do Rastro 
Na lojinha de artesanato que fica junto ao mirante conseguimos uma rede de internet e o Mô entrou em contato com o Benito, proprietário da Fazenda Rincão da Palha, em Bom Jesus da Serra, de onde partem os passeios para conhecer o lado norte do Cânion das Laranjeiras. 
Mirante no topo da Serra 

Mapa turístico de Bom Jesus da Serra - Rota dos Cânions
Combinado o passeio para o cânion, seguimos por asfalto e depois terra, por aproximadamente 24 quilômetros até o ponto de encontro, na sede da fazenda.
A caminho do Cânion das Laranjeiras
O acesso ao Cânion das Laranjeiras sai R$40 por pessoa, com direito a lanchinho. 
O próprio Benito (tel.: 48 9989-6510) foi quem nos passou todas as orientações de como chegar e os cuidados que deveríamos ter durante o passeio. 
Ele nos aconselhou a seguir de carro por apenas 2500 metros, estacionar e continuar a pé por um caminho que cortava a pequena floresta de araucária. Esse trecho íngreme e com muitas pedras podia causar algum dano ao nosso carro, prejudicando o resto da viagem. Sendo assim, seguimos a orientação e estacionamos o carro num pasto, percorrendo os últimos 4 km num terreno lamoso e acidentado até alcançar a borda do cânion. 
Para os menos avisados o pasto parece seco e tranquilo, mas para nós, os avisados, a orientação era não sair da trilha, pois podíamos atolar até o joelho. 
Foi o que aconteceu com o Mô 😄
Caminho para o Cânion das Laranjeiras - Fazenda Rincão da Palha

Caminho Cânion das Laranjeiras 


Travessia do pequeno rio
  
  
   


Cânion das Laranjeiras


Cânion das Laranjeiras

Cânion das Laranjeiras
  


  


Sede da Fazenda do Cânion das Laranjeiras
Ficamos no lugar por cerca de uma hora e retornamos a pé pela mesma trilha. A caminhada de ida e volta durou cerca de duas horas. Embora o passeio tenha sido maravilhoso, é bom alertar que o local não oferece qualquer estrutura turística. Também não existe qualquer barreira ou guarda-corpo que impeça uma queda no precipício. O antigo arame farpado instalado já está mais para ameaça que para proteção. Eu mesma tropecei no aramado e caí. A sorte é que não apoiei a mão no arame farpado que fica escondido no pasto.   
Floresta de araucária

Fim do dia!

Retornamos à sede da fazenda e Benito nos passou dicas sobre outros passeios em Urubici. Ele também contou um pouco da história da fazenda, que está na família a sete gerações! 😲
Já caía a noite quando pegamos a estrada estreita e repleta de curvas para Urubici. Lamentamos a escuridão. Certamente essa estrada teria uma paisagem linda. 
Chegamos na pousada Flor de Tuna, reservada previamente pelo Booking, perto das sete da noite. 
Fizemos o check-in e saímos rapidamente para jantar no restaurante italiano chamado Sêmola.
O Mô gostou do prato dele. Eu não dei a mesma sorte. Achei a comida mais bonita que saborosa. 

Postar um comentário

0 Comentários