Dia 7 - Congonhas - Tiradentes

Hoje, depois da correria de ontem, resolvemos começar o dia um pouco mais cedo. 
Deixamos Congonhas com a intenção de chegarmos em Tiradentes. 
Logo no primeiro trecho de terra havia um desvio. Nele a opção de sair para a estrada asfaltada ou continuar pela trilha na terra.
Optamos pela terra. Atravessando uma porteira a estrada ficou bem fechada. Estávamos dentro de uma fazenda. 



Logo no começo começaram umas valas no caminho. O Mô desceu, avaliou e resolveu continuar com cuidado. A estrada foi ficando bem estreita por causa da mata, as plantas iam raspando na lateral do carro e tínhamos a impressão que ele estava sendo todo arranhado (o que não ocorreu).
A uma certa altura, a estrada ficou tão estreita que desconfiamos da capacidade de continuarmos. Além disso chegamos num ponto de descida que parecia que a erosão era grande.
O Mô desceu do carro novamente e foi averiguar. Andou por cerca de 100 metros e de fato era impossível continuar. A erosão tinha acabado com o caminho. Uma descida íngreme com muitas valas. 
Enfiados naquele caminho, nos restavam duas possibilidades, voltar de ré cerca de 1 km, ou tentar um retorno manobrando o carro no meio das árvores. Foi o que fizemos.
Com muito vai e vem o Mô virou o carro e retornamos pelo mesmo caminho que viemos. O trecho era pequeno, mas o desconhecido é um bicho papão!
 
Analisando o caminho

Verificando a situação do caminho


Impossível de seguir nesse caminho com o carro que estávamos



Retornando pelo caminho estreito
Igreja em São Brás do Suaçuí




Igreja em Entre Rios de Minas

Depois de percorrermos estradas de belas paisagens da Serra de Camapuã, passando por fazendas, mata-burros, plantações de milho e pequenas igrejas chegamos à cidade do Rocambole: Lagoa Dourada.
Nessa cidade fizemos uma parada rápida para experimentar as iguarias do lugar. Paramos no "O Legítimo Rocambole"  muito antigo e muito bem cuidado cujo rocambole vale a fama!

O Legítimo Rocambole



Igrejinha em Lagoa Dourada


Ao sair do "rocambole" um barulho estranho incomodava o piloto Mô. Ao verificar a roda encontrou gravetos "espetados" nas "engrenagens". Livre dos gravetos seguimos viagem. 
Momento: Retirada de gravetos da roda do carro

De Lagoa Dourada a Prados passamos por belas paisagens de serras, antigas fazendas e construções, como a Fazenda do Engenho Novo, datada do século XVIII, que teria sido visitada por D. Pedro II. 





Em Prados encontramos muito artesanato em madeira e couro. Um passeio obrigatório para quem vai a Tiradentes.    
Passeamos um pouco pelas lojinhas e seguimos viagem. 
No final do dia chegamos a nossa cidade preferida: Tiradentes. Fundada em 1702,  investiu em turismo, gastronomia e na divulgação de um dos mais belos acervos barrocos do país, com as memórias da época da Inconfidência Mineira e outras riquezas que a tornam um Patrimônio Histórico Nacional.
Nem fomos para o hotel. Preferimos ver o anoitecer sentado num dos bares do centro histórico.
Jantamos uma massa no "Pasta e Basta".
A cidade está muito tranquila. E eu adoro. Isso a pandemia trouxe de bom: sossego!
Dormimos na pousada Tesouro de Minas, ao lado do centrinho. Muito simples, mas adequada para o nosso descanso. 
Igreja em Tiradentes 













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