Deixamos Congonhas com a intenção de chegarmos em Tiradentes.
Logo no primeiro trecho de terra havia um desvio. Nele a opção de sair para a estrada asfaltada ou continuar pela trilha na terra.
Optamos pela terra. Atravessando uma porteira a estrada ficou bem fechada. Estávamos dentro de uma fazenda.
Logo no começo começaram umas valas no caminho. O Mô desceu, avaliou e resolveu continuar com cuidado. A estrada foi ficando bem estreita por causa da mata, as plantas iam raspando na lateral do carro e tínhamos a impressão que ele estava sendo todo arranhado (o que não ocorreu).
A uma certa altura, a estrada ficou tão estreita que desconfiamos da capacidade de continuarmos. Além disso chegamos num ponto de descida que parecia que a erosão era grande.
O Mô desceu do carro novamente e foi averiguar. Andou por cerca de 100 metros e de fato era impossível continuar. A erosão tinha acabado com o caminho. Uma descida íngreme com muitas valas.
Enfiados naquele caminho, nos restavam duas possibilidades, voltar de ré cerca de 1 km, ou tentar um retorno manobrando o carro no meio das árvores. Foi o que fizemos.
Com muito vai e vem o Mô virou o carro e retornamos pelo mesmo caminho que viemos. O trecho era pequeno, mas o desconhecido é um bicho papão!
Analisando o caminho |
Impossível de seguir nesse caminho com o carro que estávamos |
Retornando pelo caminho estreito |
Igreja em Entre Rios de Minas |
Nessa cidade fizemos uma parada rápida para experimentar as iguarias do lugar. Paramos no "O Legítimo Rocambole" muito antigo e muito bem cuidado cujo rocambole vale a fama!
De Lagoa Dourada a Prados passamos por belas paisagens de serras, antigas fazendas e construções, como a Fazenda do Engenho Novo, datada do século XVIII, que teria sido visitada por D. Pedro II.
Em Prados encontramos muito artesanato em madeira e couro. Um passeio obrigatório para quem vai a Tiradentes.
Passeamos um pouco pelas lojinhas e seguimos viagem. No final do dia chegamos a nossa cidade preferida: Tiradentes. Fundada em 1702, investiu em turismo, gastronomia e na divulgação de um dos mais belos acervos barrocos do país, com as memórias da época da Inconfidência Mineira e outras riquezas que a tornam um Patrimônio Histórico Nacional.
Nem fomos para o hotel. Preferimos ver o anoitecer sentado num dos bares do centro histórico.
Jantamos uma massa no "Pasta e Basta".
A cidade está muito tranquila. E eu adoro. Isso a pandemia trouxe de bom: sossego!
Dormimos na pousada Tesouro de Minas, ao lado do centrinho. Muito simples, mas adequada para o nosso descanso.
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