Dia 5 - Presidência Roque Saenz Pena - Purmamarca

Hoje é dia de a Lari escrever:

“E hoje foi o segundo dia mais longo da nossa viagem. Para quem não está acostumada, ontem foi um 'ok, consegui', e hoje é um 'pelo amor, termina logo'.

Saímos do hotel às 08h e seguimos viagem rumo a Purmamarca. Os primeiros 400 km não foram nada fáceis: uma reta interminável, com um calor um pouco mais ameno, 30 graus, e nada mais.

Percorridos 250 km, entre Montequemado e Tacopozo, enfrentamos a pior parte da estrada: os grandes buracos da rodovia. Foram 30 km com cautela e devagar.

Logo após a buraqueira, surgiu um posto YPF para nos alegrar, ou assim pensamos. Mas lá vieram aqueles sanduíches com duas camadas gigantescas de pão e uma fatia de salame e queijo. Ainda fico me perguntando para que tanto pão!

Mas comemos com gosto e seguimos viagem por mais 390 km até Purmamarca. Essa reta final foi tranquila, com sol entre nuvens e um único pensamento: 'CHEGA LOGO, POR FAVOR'.

Assim que entramos na província de Jujuy, já sentimos o gosto das curvas e das lindas paisagens montanhosas, que faziam a dor na bunda, no corpo e na mente desaparecer.

E, por fim, chegamos à pitoresca cidade de Purmamarca às 18:30. Um lugar lindo, meio Bolívia, meio Peru, meio Chile. Uma mistura de lhama e terra. Nossa pousada é estilo quarto-cozinha, uma graça, no meio do centrinho.

Deixamos a mala e corremos para passear e aproveitar o sol. Passamos em um mercadinho e compramos nosso café da manhã (cansamos de pão com salame, rs).

Para finalizar a noite, um bom vinho com costela, cordeiro e lomo argentino no El Méson.

Por hoje é só. Gostaria de finalizar dizendo que amanhã vou dormir até meio-dia, mas nada disso. Amanhã tem mais, e estou super ansiosa. Entramos na reta final para o ATACAMA!!”

Vista da "terraça" em Pumamarca 
Vista da "terraça"
  
Praça "principal"

Mais algumas informações: foram 10 horas de viagem com 4 paradas para abastecimento. Encontramos muitos motociclistas brasileiros indo e vindo. Aliás, desde a saída de Foz do Iguaçu, nos deparamos com grupos de carro, moto e viajantes solos, gente que vai ou vem do Atacama, Salar de Uyuni, Paraguai, Mendoza e de todo lugar.

Hoje, o Mô até encontrou seu contador, Zupirolli. Ele ficou tão emocionado que deixou a carteira no balcão do YPF. Sorte que conseguiu recuperá-la rapidinho.

O trecho ruim de estrada que a Lari mencionou acabou sendo bom para quebrar a monotonia das retas intermináveis (frase do Lulão).

Agora, é hora do merecido descanso!

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