Dia 8 - Boumalne Dadès, Marrocos - Foum Zguid

Saímos de Boulmane para conhecer a garganta de Dades. A estradinha, estreita, sinuosa, mal sinalizada, mal asfaltada, com abismos, passava dentro de algumas vilas. Pessoas, carros velhos, animais, tudo acontecia em 30 km de percurso até o nosso destino. 
Embora haja todo esse caos, a paisagem é fantástica. A estrada que coroa o final deste caminho é um conjunto de curvas em cotovelo que formam uma paisagem única. Na volta percorremos o mesmo caminho da ida.
Depois seguimos para uma bela cidade, Quarzazate, a capital do cinema marroquino, onde encontramos algumas fortificações antigas e o museu do cinema. Lá fizemos uma parada para fotos e um cafezinho.
Depois seguimos mais 100 km até a parada para o almoço, num restaurante muito simples, com uma comida igualmente simples, mas muito saborosa: salada de tomate e pepino, salada de beringela, batatas fritas e cozidas, cafta e um espeto de carne. De sobremesa uva e melão que estão sempre muito doces.
Depois do almoço seguimos viagem sob um sol escaldante, no meio do deserto.
Mais uma vez muitas montanhas, curvas e abismos,  até chegar a uma bifurcação onde a estrada praticamente sumiu. Sobrou buraco, terra e areia. Aí... Pede pra sair!
Eu pedi! Fui na van junto com a Ilsa e assisti de camarote as dificuldades enfrentadas por nossos amigos motociclistas.
Quem esperava por isso? Ninguém! 
Mais uma vez foram todos guerreiros e se sairam muito bem.
Quando faltava uns 20 km para a chegada ao hotel, o asfalto reapareceu, dando uma trégua aos nossos pilotos.
Chegamos exaustos com o calor e com o esforço. Caímos na piscina e depois de um breve descanso jantamos com a brisa do deserto.
Amanhã tem mais!

Vista do hotel

Deixando o hotel



Garganta de Dadês



Abastecendo

Estrada


Parada em Quarzazate, a capital do cinema:

Capital do cinema

Nossa estrada

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