Dia 8 - Palmas - Jalapão

Acordamos cedo.

Tomamos um bom café no hotel e em seguida o Mô e o Fábio foram guardar as motos no escritório da Korubo, agência que contratamos para nos levar ao Jalapão.

O local ficava a uns 15 km do hotel. Ajeitaram as motos e retornaram acompanhados do guia da agência.

Quando chegaram embarcamos em um ônibus (ou quase isso) para o primeiro trecho da nossa aventura.

Percorremos uns 60 km em estradas asfaltadas. Fizemos uma primeira parada para tomar água e ir ao banheiro e uma segunda parada para o almoço.

A refeição foi servida na sala da casa de um dos moradores da pequena cidade de Ponte Alta. O local também é uma pousada.

Uma refeição simples com arroz, baiao de dois, peixe e salada.

Aproveitamos o tempo para uma prosa e entrosamento com o grupo.

Somos em 14. E não há jovens.

Para se ter uma idéia sou a terceira mais jovem. Pois é.

Depois do almoço trocamos de "veículo" para um monstrengo gigantesco.

Agora a estrada era de terra e areia.

Percorremos 130 km em muitas horas. A medida que avançávamos íamos adentrando o Jalapão.

Chegamos ao acampamento perto das 5 da tarde.

O primeiro pensamento é: o que é que estou fazendo aqui!?@&

O segundo é: Vou ter que ficar por aqui mais 4 dias!

Bom... Passado o pânico, fomos acomodados cada um em sua barraca, pegamos nossas coisas para tomar banho no vestuário feminino e masculino e depois do sino (um barulho agudo) fomos jantar.

A comida estava deliciosa. Tinha até caipirinha.

Conversamos um pouco entre o grupo e em seguida o guia passou a discorrer a história da região. Falou muito sobre a criação do estado do Tocantins e dos benefícios que a população dessa região teve ao deixar de serem os "esquecidos do norte de Goiás".

Foi uma conversa enriquecedora.

Depois disso fomos dormir.

Na barraca duas camas e um pequeno banheiro com prateleira, pia e vaso.

Uma pequena luz verde ilumina o local.

Fechamos tudo. Só o som do silêncio do lado de fora.