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Deixamos a pousada e fomos abastecer na única bomba do único posto de Cerro Sombrero. Era um Copec (saudades do Atacama).
Pensamos em diminuir a pressão dos pneus para o rípio, mas como não havia marcador de calibragem, preferimos seguir viagem nas condições que estávamos.
Como tínhamos a informação de que o caminho por Onaisin estava em melhores condições, foi por aí que fomos.
Andamos ainda 15 quilômetros no asfalto até encontrar a placa indicativa do final do calçamento.
Mô:
Entramos no rípio muito apreensivos afinal eu me julgo um "ás...no rípio".
Sem contar que há dois dias atrás encontramos um casal catarinense que havia socorrido um paulista que caiu neste trecho. (Eles acham que o piloto - que estava acompanhado de mais duas motos - atrasou e resolveu acelerar um pouco mais para alcançá-los. Fim de linha pra ele. Provavelmente lesionou o ombro e volta para casa sem alcançar o Ushuaia).
Também por isso fui com muita cautela. Não passava de 30 km por hora. Demoramos 4 horas para atravessar 118 km de rípio (o Garrote se envergonharia disso).
Eu dividiria o trecho de rípio em três partes de aproximadamente 40 km cada.
A primeira muito ruim, com pedras grandes, redondas, lisas e soltas. Além da inexperiência total.
A segunda parte é a que se encontra em melhores condições. Coincidentemente, paralelo a pista de rípio há 31 quilometros de rodovia pavimentada, praticamente pronta, mas ainda indisponível para trânsito.
A terceira e útima parte é ruim, mas além de estar em melhores condições que a primeira, eu já tinha adquirido alguma prática e estava mais a vontade com o malfadado rípio, atingindo a espetacular velocidade de até 50 km/h (o Garrote se orgulharia disso! )
Rê:
Terminando o rípio passamos por duas aduanas: a de saída do Chile e 14 km a frente, já no asfalto, a de entrada na Argentina. Ambas foram rápidas, mas nos tomaram quase uma hora no total.
Paramos para abastecer e almoçar em Rio Grande e partimos para a grata surpresa do dia.
Embora com muito vento, a paisagem mudou radicalmente nos últimos 150 km.
Foi um presente para os olhos. Lagos, florestas, curvas, picos nevados tornaram a chegada espetacular.
Fazia 12 graus quando passamos pelo portal de Ushuaia.
Paramos para tirar algumas fotos e encontramos quatro catarinenses que estavam se despedindo da cidade.
Passaremos dois dias por aqui. Afinal não é todo dia que se chega ao fim do mundo!
Bjs
Hospedagem:
- Ushuaia
Pensamos em diminuir a pressão dos pneus para o rípio, mas como não havia marcador de calibragem, preferimos seguir viagem nas condições que estávamos.
Como tínhamos a informação de que o caminho por Onaisin estava em melhores condições, foi por aí que fomos.
Andamos ainda 15 quilômetros no asfalto até encontrar a placa indicativa do final do calçamento.
Mô:
Entramos no rípio muito apreensivos afinal eu me julgo um "ás...no rípio".
Sem contar que há dois dias atrás encontramos um casal catarinense que havia socorrido um paulista que caiu neste trecho. (Eles acham que o piloto - que estava acompanhado de mais duas motos - atrasou e resolveu acelerar um pouco mais para alcançá-los. Fim de linha pra ele. Provavelmente lesionou o ombro e volta para casa sem alcançar o Ushuaia).
Também por isso fui com muita cautela. Não passava de 30 km por hora. Demoramos 4 horas para atravessar 118 km de rípio (o Garrote se envergonharia disso).
Eu dividiria o trecho de rípio em três partes de aproximadamente 40 km cada.
A primeira muito ruim, com pedras grandes, redondas, lisas e soltas. Além da inexperiência total.
A segunda parte é a que se encontra em melhores condições. Coincidentemente, paralelo a pista de rípio há 31 quilometros de rodovia pavimentada, praticamente pronta, mas ainda indisponível para trânsito.
A terceira e útima parte é ruim, mas além de estar em melhores condições que a primeira, eu já tinha adquirido alguma prática e estava mais a vontade com o malfadado rípio, atingindo a espetacular velocidade de até 50 km/h (o Garrote se orgulharia disso! )
Rê:
Terminando o rípio passamos por duas aduanas: a de saída do Chile e 14 km a frente, já no asfalto, a de entrada na Argentina. Ambas foram rápidas, mas nos tomaram quase uma hora no total.
Paramos para abastecer e almoçar em Rio Grande e partimos para a grata surpresa do dia.
Embora com muito vento, a paisagem mudou radicalmente nos últimos 150 km.
Foi um presente para os olhos. Lagos, florestas, curvas, picos nevados tornaram a chegada espetacular.
Fazia 12 graus quando passamos pelo portal de Ushuaia.
Paramos para tirar algumas fotos e encontramos quatro catarinenses que estavam se despedindo da cidade.
Passaremos dois dias por aqui. Afinal não é todo dia que se chega ao fim do mundo!
Bjs
Hotel: Las Lengas
Valor da diária: AR$841,00
Garagem: free
Distância percorrida: 426 Km
Valor da diária: AR$841,00
Garagem: free
Distância percorrida: 426 Km
5 comentários
Que legal estou babando...parabens boa viagem traz um pedaço pra nós...kkk
ResponderExcluirGde abraço,
Tercio.
Que fantástico por vocês terem alcançado o vosso objetivo. Parabéns e continuem nos enviando informações sobre vossa viagem maravilhosa.
ResponderExcluirPARABÉNS!!! Vocês chegaram ao seu objetivo. Curtam tudo de bom que tem por ai e retornem com a mesma tranquilidade e segurança que chegaram. Um forte abraço. Julio Cesar (Expedition Club)
ResponderExcluirParabéns,
ResponderExcluirPor mais essa etapa cumprida, curtam bastante. O Carnaval esta chegando.
Beijos e Abraços
Marcos e Fernanda
Obrigado pelas mensagens!
ResponderExcluirBjs
Re e Mo