Deixamos a Chapada Diamantina numa manhã chuvosa. A volta foi lenta e cheia de estradas esburacadas que tornaram a viagem bem cansativa.
Já era noite quando chegamos a Itaobim, a cidade da manga. O hotel simples serviu para o seu propósito: banho, janta e descanso.
No dia seguinte seguimos para Belo Horizonte.
Com estradas razoáveis alcançamos a Fernão Dias. A uns 80 Km de Belo Horizonte a estrada virou um caos. Obras, caminhões, curvas, asfaltos ruins transformaram 80 km em mais de duas horas de viagem.
Chegamos a casa de nossos queridos amigos Paulo e Patrícia e fomos recepcionados com um banquete e uma conversa agradável regada a cerveja e vinho.
É aquela história... Não interessa o tempo que passamos longe... Estivemos sempre pertos!!
No dia seguinte, com uma certa melancolia, deixamos a casa de nossos amigos e seguimos o caminho de casa.
A viagem foi muito tranquila e rápida. Uma parada para abastecer e almoçar e em 7 horas estávamos em casa. Até a próxima! Bjs

Dia de descanso.
Adoramos tudo e recomendamos.
O hotel Canto das Águas onde estamos hospedados é muito bem localizado. A cidade tem diversas opções de restaurantes, e muitas opções de passeios, guiados ou não.
Fica a dica!

Acordamos cedo para o passeio de hoje.
Iniciamos o nosso tour com a Gruta Torrinha, localizada na vila de mesmo nome, a 63 km de Lençóis, sendo que 1,500 metros são de terra.
O passeio, que levou cerca de duas horas e meia, é guiado e custou R$150,00 o casal. A gruta possui quase 15 km mapeados, porém percorremos mais ou menos 3 km ida e volta. Ela é considerada a mais bela caverna da Bahia e a mais completa para observar os vários tipos de formações rochosas, estalagmite, estalactite, helicite, agulhas de gesso que se parecem com vidro e lagos subterrâneos, tendo a segunda maior flor de aragonita do mundo.
Percorremos três salões, cada um deles de beleza única.
Deixando a caverna seguimos para a Fazenda Pratinha, a Disneylândia do sertão, ou Oásis do Sertão!
Localizada no município de Iraquara, o acesso se dá pela BA 122 e mais 15 km de terra.
Com a Gruta Azul e rio de águas cristalinas, a Fazenda Pratinha é um dos complexos ecoturísticos mais visitados da Chapada Diamantina.
Por ser uma propriedade privada paga-se uma entrada de R$30,00 por pessoa.
Outras atrações como pedalinho, tiroleza, stand up, caiaque e flutuação na Gruta da Pratinha são cobrados a parte.
A flutuação na Gruta da Pratinha é imperdível! O percurso é de uns 150 metros e é feito com máscara, snorkel, colete e lanterna para poder ver os peixinhos e as conchas (isso mesmo!) que ficam no fundo do rio.
A água azul impressiona.
Um guia indica o caminho e todo esse aparato custa R$40,00 por pessoa.








Outro passeio imperdível é a Gruta Azul, que embora não se possa mergulhar ou flutuar, vale a contemplação. Nesta época os raios solares incidem entre duas e três da tarde tornando a água ainda mais azul.

A noite jantamos em Lençóis no restaurante Sabor da Serra. Delicioso!

Hoje o passeio foi para o Marimbus e Rio Roncador.
Para acessarmos este minipantanal percorremos 5 km de asfalto com 18 km de terra até a comunidade quilombola do Remanso.
De lá, depois de uma caminhada de 15 minutos, pegamos o barco conduzido por nosso remador Iraque.
(O nome dele na verdade é Mariano, mas prefere ser chamado pelo apelido dado pelos amigos do irmão Irã!)

O percurso de barco durou uma hora e 30 minutos por uma região alagada, com muitas plantas aquáticas, denominadas Marimbus.
Apos esse percurso caminhamos cerca de 30 minutos até chegar ao Rio Roncador, onde há uma pequena cachoeira.
Depois de um agradável banho, almoçamos no restaurante da Val, com uma comida regional muito simples.
Retornamos pelo mesmo caminho.


Chegando de volta a Lençóis fomos visitar Serrano, uma queda d'agua na periferia da cidade.

Hoje cedo, após mais um café da manhã delicioso, saímos para conhecer a Cachoeira do Mosquito localizada a 40 km de Lençóis. Percorremos 20 km de asfalto e mais 20 km de terra até a sede da Fazenda Santo Antonio.
Pagamos um ingresso de R$15,00 por pessoa, estacionamos o carro e seguimos por mais 20 minutos a pé, numa trilha fácil, até alcançarmos a cachoeira que convida a uma deliciosa ducha.
Depois do banho, retornamos para a sede da fazenda onde almoçamos. A refeição não foi lá essas coisas!





Depois do almoço seguimos para o Rio Mucugezinho e Poço do Diabo.
O local estava lotado. É um passeio gratuito que atrai centenas de domingueiros.
Descemos até a cachoeira mas não conseguimos visitar o Poço do Diabo.
A chuva elevou o nível do rio dificultando a travessia e o acesso ao lugar.


Desistimos desta visita e seguimos para o Morro do Pai Inácio, o cartão postal da Chapada Diamantina, que fica a 7 km dali.
Da BR-242 já pudemos avistar as pedras e montanhas que formam o belíssimo conjunto arquitetônico.
Deixamos a estrada principal e seguimos mais 2 km de terra até o início da trilha.
Como tem chovido por aqui, essa estrada estava enlameada, dificultando o acesso aos carros sem tração nas quatro rodas.
Estacionamos onde deu e subimos a pé.
A trilha fácil, com 300 metros de subida, leva a uma incrível visão de 360 graus da Chapada Diamantina.
A 1.120 metros de altitude a paisagem é de tirar o fôlego.
O final da tarde é o melhor horário para visitar o local em função das incidências dos raios solares nas montanhas. Além disso lá do alto, com sorte, é possível apreciar o belíssimo por do sol.

Depois desse passeio retornamos ao hotel onde jantamos a luz de velas!

Depois de uma noite difícil, deixamos Mucugê.
O tempero baiano detonou o Mo que juntou forças para pilotar a moto e percorrer os 140 km até Lençóis.
Fizemos uma viagem tranquila, passando por uma estrada esburacada mas muito bonita e chegamos perto das 13h00 no hotel Canto das Águas.








Lençóis é a principal cidade turística da Chapada Diamantina e destino obrigatório dos amantes da natureza.
O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985 e 20 anos depois Lençóis já havia sido considerada como um dos 10 melhores destinos turísticos do Brasil.
A cidade, cortada pelo rio de mesmo nome, possui muitos bares e restaurantes instalados em pequenas e coloridas casas coloniais.
Almoçamos no hotel e fui dar uma voltinha na pequena cidade enquanto o Mo se restabelecia no quarto.






A noite fomos dar uma volta no agitadíssimo centro. Aproveitamos para jantar uma sopinha leve.