Dia 7 - Zermatt (Suíça)

Hoje acordamos cedo para visitar a mais famosa montanha da Suíça, a Matterhorn, que estampa a embalagem do chocolate suíço Toblerone. O Mô trouxe do Brasil uma caixinha de Toblerone especialmente para esse momento.

Para chegar ao Matterhorn é necessário pegar um trem com destino a Gornegrat Railway. Compramos os ingressos na mesma estação que havíamos desembarcado em Zermatt, pagando CHF 55,00 por pessoa e embarcamos às 8:38 da manhã.

Após meia hora de viagem, desembarcamos no mirante Gornergrate, a uma altitude impressionante de aproximadamente 3.100 metros, que oferece vistas panorâmicas das majestosas montanhas e geleiras como o Matterhorn, o Monte Rosa e o Monte Cervino, entre outros.

Uma vez lá em cima, tivemos tempo para apreciar a vista, tirar muitas fotos e fazer caminhadas pelas trilhas panorâmicas. No lugar há um restaurante e um hotel, o 3100 Kulmhotel Gornergrat.

Após percorrermos o lugar, resolvemos retornar a pé até a cidade.

Começamos a descida e no caminho passamos pelo lago Naturshutzgebiet, conhecido por refletir a imagem do Monte Matterhorn em certas épocas do ano.

Cerca de 400 metros depois, próximo à estação Riffelberg, começou a chover. Apesar de eu querer continuar a pé, o Mô insistiu que voltássemos de trem. Venceu. Comprou as passagens por CHZ 38,00 por pessoa e embarcamos.

Assim que o trem chegou à primeira parada, muitas pessoas desceram e decidimos descer também, já que a chuva havia parado. Perguntamos a um funcionário da estação quanto tempo demoraria a caminhada até Zermatt e ele disse uma hora e vinte minutos. Como muitos dos passageiros que deixaram o trem eram velhinhos, pensamos… Vai ser moleza!

Mas que nada! Os velhinhos pararam logo em seguida num cafezinho e nós tivemos que fazer uma descida que demorou quase duas horas, por bosque, estrada, cruzando toda a cidade. Foi dureza!

Chegando a Zermatt deixamos nossas mochilas no hotel e fomos caminhar pelo centro. Passamos pela rua Hinterdorfstrasse, que possui construções do século XVII e XVIII, muitas delas construídas sobre palafitas para evitar os ratos.

Depois, fizemos uma parada no mercado Coop para comprar comida quente e voltamos ao hotel para o almoço-janta (o Mô já tinha comido um lanche na trilha, mas eu pulei). O prato escolhido estava delicioso: salsichão com purê e legumes, além de frango assado, acompanhado de vinho (muito barato por aqui, a partir de CHF 3,00).

Optamos sempre pelas refeições do supermercado porque custam a partir de CHF 8,00, enquanto em restaurantes não saem por menos de CHF 30,00.

Depois do jantar, voltamos ao centro para mais um passeio, contornando o hotel e seguindo em direção leste, acompanhando a via central e o rio Matter Vispa que corta a cidade. No caminho, encontramos muitos imigrantes portugueses, instalados por aqui desde os anos 80.

Retornamos ao hotel já era noite. Amanhã partimos para Chamonix, na França.