Dia 29 - Gonzar - Melide - 32 Km

Nos últimos 150 km encontramos muitos jovens no Caminho. 
Ontem uma turma grande estava em excursão para comemorar a formatura do colégio.
Outros jovens estão caminhando conosco a mais tempo. Um deles é o Stevie, um americano que nasceu numa família protestante mas se converteu ao catolicismo. Ele dá aulas numa escola católica e resolveu fazer o caminho porque quer incentivar os alunos a fazer o mesmo. Fala português com desenvoltura pois esteve há cinco anos no Brasil estudando na PUC de São Paulo por um período de 6 meses.
Tem o Daniel, americano que acaba de se formar na escola da polícia militar em NY e quer ser presidente dos Estados Unidos daqui a 40 anos. Ele também fala português que aprendeu no curso da academia. Adorou encontrar brasileiros pelo caminho para poder praticar. E como praticou! O Mô perguntou: Onde desliga ele?

Daniel ganhando camisa do Brasil:
Hoje deixamos o albergue antes das 6 e ainda estava muito escuro. 
Amanhacendo com brasileiros no Caminho:
Tivemos que usar a lanterna dos celulares para iluminar o caminho. A Mercedes e o Alceu seguiram com a gente. Percorremos 32 km e estamos em Melide, no albergue municipal.
Esses últimos 100 km do Caminho estão  mais bem sinalizados. Mesmo quando há trilhas nos bosques elas estão bem demarcadas, calçadas ou com brita. O calor depois do meio dia é o que mais castiga. 
Paramos algumas vezes para um lanche ou a cerveja e chegamos as 16 horas exaustos.
O albergue de Melide comporta 150 pessoas, mas tenho a impressão que não está com a metade de sua ocupação.
A cidade não é destino final nos principais guias do Caminho.
Depois de descansar um pouco saímos para jantar numa pulperia, a Garnacha. Uma delícia!
Amanhã tem mais.

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