Estamos em Tilcara, um dos destinos mais encantadores da Quebrada de Humahuaca, no norte da Argentina. A cidade, cercada por montanhas coloridas e cheia de história, é famosa por suas ruínas pré-incas, feiras de artesanato e uma atmosfera alegre, que mistura cultura indígena e influências coloniais.
Essa foi uma parada estratégica depois de 17 dias viajando sem descanso.
Acordamos no camping do Complejo Turístico Cruz Mendoza, muito bem localizado, e o frio da manhã estava com tudo! Enquanto eu preparava o café, o Mô aguardava o marceneiro para consertar o estrago que fizemos ao levantar a Camper sem soltar uma das presilhas. Mas parece que marceneiro é igual no mundo todo: não apareceu! Ontem foi feriado por aqui, teve até bandinha tocando, então provavelmente ele ficou na balada até tarde.
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| Camping do Complejo Turístico Cruz Mendoza |
Deixamos esse problema de lado por um momento e fomos conhecer a pequena cidade. Primeiro, trocamos dólares por pesos a 1150 por dólar. Aqui, quase ninguém quer saber de cartão - se pagar no crédito, pode ter um acréscimo de até 25%. Querem dinheiro vivo!
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| Mapa da "cidade" |
Depois, passamos em uma loja de materiais de construção para comprar alguns parafusos e, ao voltar ao camping, conseguimos, nós mesmos, arrumar a Camper. Missão cumprida!
Com tudo “arreglado”, seguimos a pé para conhecer o Jardim Botânico de Altura e o Pucará de Tilcara, a cerca de 30 minutos de caminhada do camping. O ingresso para esses dois passeios custou 60 reais por pessoa.
O Jardim Botânico de Altura é um espaço que preserva a flora nativa da região, com cactos gigantes e plantas adaptadas ao clima seco e à altitude. Um passeio interessante para quem quer entender melhor a vegetação do deserto andino.
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| Jardim Botânico de Altura |
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| Jardim Botânico de Altura |
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| Jardim Botânico de Altura |
O Pucará de Tilcara é uma antiga fortaleza construída pelo povo omaguaça há séculos e restaurada para preservar sua história. O local oferece uma vista espetacular da Quebrada de Humahuaca e nos transporta para o passado indígena da região.
Depois da visita, fomos até a Praça Principal, o coração da cidade. Escolhemos almoçar no Restaurante A La Paya, bem ao lado da praça. A pedida foi clássica: carne, batatas e salada—tudo muito bom!
Em seguida, conhecemos o museu arqueológico e demos mais uma voltinha pelas ruas do lugar.
Já era 6 da tarde, quando um vento gelado começou a cortar a cidade. Resolvemos voltar para a Camper e descansar.
Amanhã tem mais.
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